Sim, existe ou não ciumeira de deputados e senadores em não serem convidados pelo governador para suas agendas em Brasília?
Ou não se trata nada disto, e seria apenas por parte dos parlamentares uma marcação de posição politica para estarem mais (ou sempre) perto do governador junto ao governo federal?
O que existe é que alguns políticos questionam do porque do governador Wilson Lima ter a sua ‘agenda‘ em Brasília, e não ter ao seu lado o seu séquito de aliados?
Seria ele, de fato, um líder de seu grupo mesmo andando mais só do que acompanhado de sua bancada federal?
Seria ele, Wilson, enxergado pelo Governo como um líder sem liderados quando aparece nas agendas governamentais sem estar com deputados e senadores ao lado?
Perguntas…
Perguntas que o AgênciaNorte fez ao governador, hoje, 8, quando da sua saída do Ministério da Defesa, que por sinal, num momento de sorte, foi até recebido pelo ministro José Múcio, na porta do Ministério.
Em resposta as tantas perguntas e suspeitas, Wilson Lima afirmou que tem relação muito boa com todos os parlamentares da bancada federal, e que devido a sua agenda ser ‘muito corrida’, nem sempre consegue alinhar com a agenda dos deputados e senadores.
Diretamente, o governador não se explicou de poder se fazer estar mais acompanhado de seus aliados, como é muito de praxe ver entre governantes, quando líderes estão sempre rodeados de seus políticos, ainda mais em se tratando de Wilson que tem um arco de alianças enorme ao redor do seu prá candidato a prefeito de Manaus, Roberto Cidade.
“Não tenho problemas com relação a isto, não! Tenho boa relação com a maioria dos deputado,m e recentemente estive com o senador Omar Aziz, e tenho conversado com os parlamentares estou para a gente construir essas agendas juntos, e não tenho dificuldade com isto, não!”, afirma ele.
Se o governador acredita que não tem nenhum problema com seus aliados, e que todos estão satisfeitos, e sua agenda ministerial na capital federal obedece a parâmetros que nem sempre consegue estar alinhada com seus deputados e senadores, por que será que o empréstimo do Banco do Brasil aprovado há mais de três meses ainda não foi liberado?
A isto, o governador diz que não acredita que seja nenhuma questão política que esteja sendo criada algum impedimento, e que trata meramente de situação ‘de trâmite bancário, e governamental, em liberar tal verba.
Mas, há quem apoie o governador, mas, ache quem isto tem, sim, dedo, ou dedos, de algum, ou alguns senadores impedindo a liberação do empréstimo, onde ‘num telefonema’ de Rui Costa (ministro chefe da Casa Civil), e tudo estaria no dia seguinte liberado, já que a Assembleia Legislativa do Amazonas já deu sinal verde, isto há meses.
Verdade ou não, governador sorriu, e disse que não vê e nem acredita que seja algo deste tipo.
”Não vejo nada disto, não! Está caminhando, e não vejo nenhum entrave de quem quer que seja!”, disse ele, que ainda destacou, que esteve com ministro Haddad (da Economia), que já obteve liberação de recursos, “o recurso do BID, do Prosai de Parintins, já saiu da Secretaria (Ministério) de Fazenda e foi para Casa Civil, e nesta semana deve ir para o Senado, para a CAE. E as coisas estão caminhando dentro do esperado”.
Bom…Há quem do meio político do lado muito próximo de Wilson que afirme duas coisas.
Uma. É ele quem manda porque é o governador, está no com a caneta nas mãos.
Dois. Ele tem mostrado ter controle do seu grupo, e com sentimento de ressentido sabe bem dar aos seus opositores e ex-aliados o devido ‘troco’.
Que dirá David Almeida em outubro…
Mais.
E a turma do grupo Calderaro, idem…