Ainda não se sabe dizer se a ação do Diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Juliano Valente é de uma pessoa que está obstinado ou age de forma inadvertida, ou ainda, pior, age de forma intencional na sua continua insistência de dar sinal verde para a instalação do Aterro Sanitário da Capital, só que isto estando a 70 metros de distância do leito do Rio Tarumã.
Da Câmara de Manaus, bem como de víos políticos – vereadores e deputados, já foram à Tribuna das casas legislativas destacar o erro de se ter um aterro sanitário próximo ao rio.
É certo que pela atitude de Valente, dando liberação para tal aterro causará degradação ambiental.
Diante disto, Juliano mereceu um sério comentário do Conselheiro de Contas do Estado, Josué Neto. Para o conselheiro, o atual “diretor do IPAAM não tem medo do inferno”.
‘Talvez seja uma referência à poluição e destruição infernal do manancial mais importante dos arredores da cidade de Manaus e a intenção maligna do diretor de um instituto de proteção ambiental do governo do Estado, que deveria preservar, não autorizar – a troco de não se sabe o que -, uma iniciativa terrivelmente infernal para os rios do Amazonas’.
Poluindo o Rio Tarumã, Juliano Valente estará poluindo também, a Praia do Tupé, a Praia da Lua, a Praia da Ponta Negra, o mundo.
Ou seja, entendemos que Juliano Valente quer mesmo ir para o inferno, se levarmos em conta que a Natureza é uma manifestação de Deus e a preservação dela é uma condicionante para a sobrevivência da humanidade.
Hipoteticamente, o ‘inferno que Juliano procura’, supostamente pode ser aqui mesmo, ali no quilômetro oito da rodovia BR-174, no município de Manaus, capital do Estado do Amazonas.
Aterro do Juliano
Em setembro de 2023, o TCE-AM suspendeu as licenças ambientais para o aterro localizado no Tarumã, Zona Oeste da capital amazonense.
Ainda assim, o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, autorizou neste mesmo ano a construção de um aterro sanitário em uma Área de Proteção Permanente, localizado no Ramal Itaúba, no quilômetro 13, da BR-174, no Tarumã.
As licenças ambientais de instalação e operação foram suspensas pois a construção vai contra entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que lixões ou aterros não são considerados de utilidade pública e, por isso, não se enquadram nas exceções para obras em APP.
Por sua vez, o Ipaam diz que o aterro sanitário, que está sendo construído por um consórcio do Grupo Marquise, não está em Área de Proteção Ambiental (APP).
Em parecer técnico emitido em novembro de 2020 o instituto já reconhecia o alto potencial de degradação da instalação do aterro sanitário em área de proteção ambiental no km 13 da BR-174, em Manaus. O documento tinha validade de dois anos. No mês de maio de 2023, o instituto concedeu nova licença para o empreendimento.
Situação crítica
O relatório da ONU aponta que a proporção de países com ecossistemas degradados está em 50%. Em alguns países, é possível observar uma diminuição do fluxo dos rios e das águas superficiais, um aumento da poluição e uma gestão da água de menor qualidade.
Vamos ter que deixar o Juliano Valente ir só para o inferno e pagar todo o mal que está causando ao meio ambiente.
…
Replicando informaçoes do site Correio da Amazônia