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AgN FRONTEIRA… A situação caótica q só piora na Venezuela com Maduro e seu sistema ditatorial onde em mais um mandato roubado se agrava na nossa fronteira, e pior fica o silêncio do Governo Federal q não leva tranquilidade ao poro roraimense.
AgN LOS HERMANOS… Que Ñ seja mais tolerável ao resto do mundo, já q nós, aqui, do Lado deveria tomar providências para dar um Basta a Maduro e sua ditadura, pq Maria Corina foi (vem de notícias da Venezuela, q ainda Ñ se total certeza) possivelmente sequestrada, e isto tem q parar! Este horror tem se colocar um fim! Q Trump assuma logo…
AgN MONITORAMENTO, MAS, EU NÃO…População segue apreensiva enquanto o pix servia (serve) para q todos possam usar e não pagar nada por isto nas suas transações bancárias; mas, Governo ao mudar isto, Ñ se entende o exemplo de Lula, q seus gastos estão em 100 anos de segredo.
AgN PIX E FEDERAL RECEITA… Não é o Governo q me assusta na tal proposta do pix ser monitorado, q é mais um monitoramento, q mais assombra é isto ter aval e silêncio do Congresso!
AOS JARAQUIS … Prefeitura de Manaus realiza solenidade de Outorga da Medalha do Mérito da Procuradoria Geral do Município, nesta sexta, 20, no auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, na sede da prefeitura.
AgN JARAQUIS E DAMORIDAS - AM e RR… Debate sobre terras indígenas e atuação da Funai gerou reunião unindo as bancadas de Roraima e Amazonas - com Senadores e Deputados Federais, que discutirão a Portaria FUNAI nº 1.256/2024 - interdição da área denominada Terra Indígena Mamoriá Grande, localizada nos municípios de Tapauá e Lábrea, no Amazonas. Acontece nesta terça, 17, na Sala de reunião da Liderança do PSD, no Senado Federal, Anexo 2, Ala Teotônio Vilela.
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Créfito/imagens:
MANAUS COM OFICINAS DE ARTESANATO E GRAFISMO
Em 9 de setembro de 2024
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*Centro de Medicina Indígena oferece oficinas de artesanato e grafismo em Manaus*

_As atividades do projeto, contemplado pela Lei Paulo Gustavo, resultarão em uma série documental com quatro episódios_


Um projeto inovador em Manaus tem o objetivo de promover e resgatar o conhecimento ancestral indígena, especialmente voltado para a saúde e bem-estar das mulheres. Intitulado ‘Reconstruindo Teias: Arte e tecnologias de cuidado da mulher indígena’, a proposta traz oficinas de artesanato e grafismo dos povos Dessana e Tukano que entrelaçam os temas com a saúde feminina, ancestralidade e costumes indígenas.

O projeto foi fomentado pelo edital n° 03/2023 da Lei Paulo Gustavo – Chamamento público para os Povos Indígenas – e conta com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e Governo Federal.

Os grafismos são todas as artes gráficas aplicadas à cultura dos povos indígenas do Brasil, sendo uma maneira de representar ideias, pensamentos, vivências e experiências através de linhas, geralmente geométricas. Os traços criam padrões que se expandem por diferentes culturas e com diversidade de significados.

As oficinas serão realizadas em quatro sábados consecutivos, nos dias 21 e 28 de setembro, e nos dias 5 e 12 de outubro, no Centro de Medicina Indígena Bahserikowi (CMI), localizado na rua Bernardo Ramos, Centro de Manaus, de 9h às 12h. Em todos os encontros, haverá interpretação em Libras.

A atividade é voltada principalmente para mulheres indígenas, mas é aberta a todos os interessados. Serão disponibilizadas 20 vagas, com inscrições já abertas até o dia 13 de setembro, que deverão ser feitas pelo link

https://forms.gle/9Ch9PRqbtmsTyfXw9.

A seleção dos participantes ocorrerá no dia 16 de setembro.

Carla Wisu, administradora do CMI e idealizadora do projeto, explica que o termo ‘Reconstruindo Teias’ reflete o processo de resgate cultural que o projeto pretende alcançar. “Eu sempre uso esse termo porque, no tempo da colonização, tudo nos foi tirado. Estamos em processo de reconstrução”, explicou.

*Oficinas*

Nas primeiras duas aulas, o foco será o artesanato Dessana, com os participantes aprendendo a produzir colares, brincos e anéis. Além da prática manual, as instrutoras discutirão sobre práticas de proteção e cura tradicionalmente voltadas para as mulheres, um saber passado de geração em geração.

Nosso objetivo é atrair tanto o público indígena quanto o não-indígena para que conheçam e valorizem a produção de nossos artesanatos”, afirmou Wisu.

As últimas duas aulas abordarão o grafismo, técnica de pintura corporal com raízes ancestrais dos povos originários. Carla destaca a importância de compreender os significados dessas pinturas e seu papel na proteção e cuidado das mulheres.

As práticas de cuidado fazem parte do dia a dia das mulheres indígenas. A mulher é a mãe-terra, e a partir disso, falamos dessas tecnologias de cuidado”, enfatizou.

A escolha do Centro de Medicina Indígena como local para a realização das oficinas não foi aleatória. Carla destaca que, além de ser o espaço onde trabalha há sete anos, o Centro é onde ela se fortaleceu e se reconheceu como mulher indígena.

Será muito importante executar esse projeto aqui, pois o CMI faz parte da minha caminhada e do diálogo que construímos sobre o tema”, afirmou.

*Registro histórico*

Além das oficinas, o projeto ‘Reconstruindo Teias’ incluirá a produção de uma série documental com quatro episódios.

Os vídeos registrarão as aulas, capturando momentos de ensinamento e troca entre os participantes e as instrutoras, com destaque para as falas do Kumu (figura do pajé para o não indígena) e das instrutoras.

A série será legendada e divulgada nas redes sociais do CMI, buscando democratizar o acesso ao conhecimento indígena.

A série vai mostrar que as mulheres indígenas têm uma importância na sociedade, que cuidam da terra e do corpo, mas que entendem o mundo de uma forma diferente”, ressaltou Carla.

A produção audiovisual também visa fortalecer a divulgação das atividades do CMI, o primeiro do Brasil, e o impacto positivo que gera na sociedade amazonense.

Além disso, o material audiovisual servirá como um registro histórico é uma ferramenta educativa para as futuras gerações, perpetuando os conhecimentos dos povos Dessana e Tukano.

Como dizia minha mãe, os tempos mudam e nós mudamos também. Esse projeto é uma forma de mostrar como os saberes antigos ainda têm muito a contribuir para o presente e o futuro”, pontuou Carla.

*Retorno à sociedade*

Após a realização do projeto, como contribuição à sociedade, será realizada uma roda de conversa, também com interpretação em Libras, gratuita e aberta ao público geral com o tema “Arte e tecnologias de cuidado da mulher indígena”.

O evento ocorrerá no dia 19 de outubro, no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O objetivo é facilitar o acesso, principalmente para mulheres indígenas.

A roda de conversa será mediada por Carla e Madalena Tuyuca, que debaterão sobre os saberes ancestrais e modernos que as mulheres indígenas e não-indígenas podem usar para melhorar sua qualidade de vida e longevidade.

Segundo Wisu, pretende-se alcançar mulheres que estejam em busca de autocuidado que, combinadas com práticas ancestrais, possam trazer conforto, bem-estar, autoestima e independência para mulheres a partir dos 16 anos.

*Parceria*

A iniciativa é fruto de uma construção coletiva entre o Centro de Medicina Indígena Bahserikowi, Pedra de Fogo Produções e Instituto de Pesquisa Tabihuni.

Além disso, o projeto é fomentado pelo Edital N° 03/2023, da Lei Paulo Gustavo – Chamamento público para os Povos Indígenas – e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Governo do Estado do Amazonas e Governo Federal.

 

 

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Cultura

 

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