Sim, ele é também reconhecido por ser o restaurante do Papa. Sim, ele é um dos mais tradicionais e uma dos excelentes peixarias de Manaus, sim, isto tudo porque tem sua culinária regional respeitada, e com atendimento diferenciado, que ao longo destes 50 anos, o Restaurante Canto da Peixada, localizado na Av. Ayrão, 1677 – Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus se mantém vivo, e, sim, para nosso deleite.
Ahh! Sim! Tem tambaqui, tucunaré, matrinxã, pirarucu, sardinha, surubim, pacú e jaraqui, delícias que só nós manauaras temos, e fazem parte deste cardápio, que também oferece outras iguarias com carne bovina e frnago.
E isto lá se vão 50 anos!!
Por Lei de autoria do ex deputado Josué Neto, hoje, conselheiro do Tribunal de Contas, o Canto da Peixada ficou como ponto histórico do Amazonas, e dando sua representação de importância na sociedade manauara, ainda que já tenha sido grande ponto de encontro de políticos, hoje bem menos, mas tem sua clientela garantida.
Uma das frequentadoraa do local, há mais de 10 anos, a deputada Joana Darc destacou a importância do restaurante para o estado, mantendo a culinária amazonense em seu menu de geração a geração.
“Quando quero sentir a cultura da culinária do Amazonas no paladar, é no canto da Peixada que vou. Um local histórico da região, frequentado por trabalhadores das proximidades e por turistas. É um restaurante que carrega consigo a história do nosso Estado, a história de pessoas anônimas e famosas, e que sempre manteve a essência do prato do caboclo amazonense”, disse.
História
Aldenor Ernesto de Lima, proprietário do restaurante, nasceu em 27 de agosto de 1938, no município de Careiro da Várzea, no Amazonas. Foi, então, que em 1° de Maio de 1974, junto com seu amigo Luís Martins (conhecido alfaiate da época), abriu o Restaurante Canto da Peixada, com um fogão doméstico, um freezer emprestado e 200 cruzeiros emprestados do seu pai (na época, um salário mínimo era 240,00 cruzeiros).
Depois de 2 anos, Luís Martins saiu da sociedade. Na época, existiam alguns restaurantes que ficavam de esquina: Canto da Alvorada, Canto da Saudade e Canto do Galeto, daí o nome de Canto da Peixada.
No início, o estabelecimento abria somente à noite e funcionava até às 6h da manhã, quando os antigos boêmios vinham das festas e saborear a ‘famosa’ caldeirada de tucunaré e bodó, para “curar a ressaca”. Seus clientes vão desde humildes caboclos da região a turistas, passando por pessoas anônimas e famosos artistas.
Para um de seus filhos, Aldenor Lima, o Canto da Peixada se tornou um legado de resistência das iguarias da região Norte do Brasil. Inclusive, o empresário declarou empolgação ao ver seu pai entrar para a história do Amazonas.
“É uma grande satisfação participar desse momento maravilhoso da história do Amazonas. Desde criança, acompanhava o meu pai indo nas feiras e comércios comprar os produtos para o Canto da Peixada, esse local que detém 50 anos de tradição da culinária do norte, um dos restaurantes mais antigos do estado”, relatou.
A resistência do ‘Canto da Peixada’ se deve a persistência do trabalho dedicado de Aldenor Ernesto. E este é um ponto que realmente se deve destacar porque na sua resistência é que a casa continua, onde teve momentos ruins, de queda na qualidade do serviço; uma vez que pela doença o dono se afastou, mas, viu que precisava voltar, voltou a tomar plumo e está aí!
O restaurante é uma tradição de cultura e gastronomia manauara e amazonense, sem dúvida!
Este jornalista, mesmo por toda vez que está em Manaus come a deliciosa Caldeirada de Tucunaré, que é um dos carro-chefe do cardápio.
AbbaPai!!
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Ascom dep J D