Mostra musical, lançamento de plataforma interativa e inauguração de espaço dedicado a shows marcam evento do projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’ na Casa Som Amazônia.
Confira:
‘Uma celebração à Amazônia e aos artistas da Amazônia’. É assim que é definida a noite do dia 09 de Novembro: data escolhida para apresentar ao público os resultados do projeto‘Amplificando o Eco da Arte’: uma realização da Casa Som Amazônia que conta com o apoio da Funarte.
O Espaço Cultural e Escola de Música- Casa Som Amazônia promoverá no dia 9 de Novembro (sábado), a partir das 20h00, na rua Neves da Fontoura, n.138, Bairro Adrianópolis, a grande noite de lançamentos do projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’, contemplado no programa Funarte de apoio à ações continuadas para espaços artísticos.
Na programação do evento: mostra musical inédita, protagonizada por vinte artistas da Amazônia, além da divulgação de uma plataforma musical interativa e a inauguração de um novo espaço para shows e outras manifestações artísticas.
O acesso é gratuito, porém com vagas limitadas à lotação do espaço. Para fazer a retirada do ingresso (pessoal e intransferível) basta acessar: https://bit.ly/eventoecodaarte
Relembre AQUI o projeto
No início de 2024, mais precisamente em fevereiro, uma seletiva musical promovida pela Casa Som Amazônia foi anunciada. A convocatória tinha por objetivo reunir o total de vinte talentos musicais da Amazônia, dispostos a participar de uma imersão musical totalmente gratuita, com duração de seis meses, sob tutoria de profissionais renomados do mercado da música, a fim de alcançar a alta performance musical, através de mentorias especializadas, exercícios de percepção musical etc.
Conheça os Ecos
Giovanna é cantora e compositora e iniciou a sua carreira desde 2019, ela soube, pela primeira vez do projeto, através das redes sociais. Segundo Giovana (que assina atualmente como ‘Uma Póvoas’) logo que viu o anúncio foi correndo para fazer a sua inscrição. Para ela o projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’ significa uma grande oportunidade de evolução, construção e realização artística e pessoal:
“Eu já estou vivendo uma carreira, mas estava sentindo falta de algo para eu me aperfeiçoar. O projeto chegou em um ótimo momento. Eu já estava com isso de que eu precisava melhorar a minha voz (coisas técnicas mesmo) mas eu não tinha recursos para fazer uma aula de canto. Eu até estava pesquisando pela internet, mas é diferente, principalmente porque a voz é instrumento mais delicado, se você fizer um exercício errado,por exemplo, você pode até se prejudicar, e por isso, o professor tem um papel muito preciso para um aluno de canto “ Declara Giovanna.
No dia da mostra, Giovanna irá apresentar a música ‘Luz’, uma parceria sua com um compositor do Piauí e outro de Recife, que fala sobre ‘expansão’ e significa muito na sua carreira:“Eu faço show com voz e violão ainda. E essa será a primeira vez que eu irei me apresentar com uma banda maior, e até com instrumentos muito diferentes do que eu estou acostumada, como piano de cauda, que é algo que eu nunca toquei, são lugares sonoros muito diferentes e interessantes também, Estou bastante ansiosa por esse momento, para apresentar a minha música, e tudo o que eu aprendi com o projeto através das dinâmicas individuais e em grupo, tenho certeza que será uma noite muito especial, um grande marco na minha carreira” Ressalta a artista Uma Póvoas.
Principais desafios e conquistas do processo de imersão musical
“Um dos principais desafios sempre foi criar uma unidade musical equilibrando o nível e o tempo musical de cada integrante, onde o objetivo principal é fazer som juntos, criar juntos e trabalhar em equipe. Além disso, conseguir entregar uma mensagem através das músicas e canções onde essa unidade musical fosse o centro da entrega coletiva de todos.” Afirma Anderson Farias, Ceo e Mentor musical da Casa Som Amazônia.
“Ao longo de cada atividade individual e coletiva, cada participante foi descobrindo algumas dificuldades e potencialidades que identificadas, deram uma clareza e uma habilidade que com certeza vai acompanhar a cada durante toda a sua vida musical. Uma das principais observações foi o fato de alguns dos ecos conseguirem se adaptar rapidamente ao texto musical na partitura, mesmo com pouco tempo, conseguiram identificar e mapear as músicas do projeto e desenvolver uma leitura musical dinâmica dentro do texto musical escrito.” Evidencia Anderson.
Ângelo Cézar Rabelo é Violonista, e também foi um dos selecionados para participar do projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’, ele é natural do município de São Paulo de Olivença (interior do Estado do Amazonas) na região do Alto Solimões, e está morando em Manaus a cerca de quatro anos. Ele nos conta sobre a alegria de participar do projeto e poder desenvolver ainda mais o seu instrumento:
“Fiquei sabendo do projeto através da minha tia, nos quarenta e cinco do segundo tempo, mas deu super certo e fiquei muito feliz quando vi meu nome entre os selecionados. Eu toco violão desde os treze anos, por incentivo do meu pai, mas nunca cheguei a participar de algo profissional,
O Eco é uma grande oportunidade para mim, que nunca me apresentei em grupo, nem tive contato com aulas de teoria musical e partituras, por exemplo.
” Tem sido tudo muito novo, mas extremamente enriquecedor.
Desejo utilizar tudo o que eu aprendi aqui e me desenvolver ainda mais no mercado da música e quem sabe até fazer algum trabalho em parceria com um dos colegas daqui” Declara Ângelo.
Karla Mota é cantora e estudante do segundo período de música da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) no dia da Mostra irá interpretar a música ‘Pérola Azulada’ uma composição do cantor Amapaense Zé Miguel em parceria com Joãozinho Gomes:
“Eu escutei essa música, pela primeira vez na voz da Karine Aguiar, que eu sou muito fã, e fiquei completamente apaixonada. Mas, até hoje, eu só interpretei essa canção em audição.
Será a primeira vez que eu a apresentarei em público. Tô até com um friozinho na barriga , é uma música que me emociona muito e também representa um período muito difícil da minha vida, em que ela me deu forças para seguir de pé e lutando pelos meus sonhos. Estou ansiosa para dividir tudo o que aprendi até aqui com o projeto. Ele é um divisor de águas na minha vida, uma experiência incrível. Todas as trocas têm sido muito importantes e inspiradoras para eu seguir fazendo o que eu mais gosto que é cantar a Amazônia.”. Ressalta Karla.
Outras ações do projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’
Plataforma Casa Som Amazônia + Auditório Seiva Musical
“O que eu posso adiantar em relação à plataforma é que através dela, será possível adquirir trilhas sonoras exclusivas com ambiências da Amazônia para colocar num game, num filme, em algum produto audiovisual. Também haverá um espaço para fazer compra de ingressos para shows, visitar nossa lojinha virtual, fazer a inscrição nos nossos cursos e muito mais. O objetivo é amplificar o trabalho da casa e dos artistas para todo o mundo.” Afirma Ellen Fernandes, CEO da Casa Som Amazônia.
Além da plataforma, um novo espaço para shows também será lançado, o auditório ‘Seiva Musical’, mais um legado do projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’ para a cidade de Manaus.
Um convite pra lá de especial
“Desejamos que todos possam conhecer a Amazônia, através da voz, da vivência e da entrega desses artistas, de diferentes núcleos, idades, estilos, zonas da cidade, que se dedicaram bastante, ao longo desses seis meses de preparação, para apresentar o melhor no dia 09 de novembro. Será uma apresentação única, de muita beleza e emoção”. Enfatiza a cantora e compositora, mentora do projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’ e CEO da Casa Som Amazônia, Ellen Fernandes.
Apoio
O projeto ‘Amplificando o Eco da Arte’ é uma idealização e realização da Casa Som Amazônia, e conta com o apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) através do Programa de apoio a ações continuadas para espaços artísticos.
Curadoria
A curadoria do projeto foi assinada pela cantora Karine Aguiar, e os músicos instrumentistas Ismael Nascimento (Guitarrista) e Ygor Saunier (Baterista e pesquisador dos ritmos Amazônicos) com acompanhamento e coordenação geral da cantora e compositora Ellen Fernandes e do músico, professor e pianista, Anderson Farias, ambos também, CEOs da Casa Som Amazônia.
Da Casa Som Amazônia
A Casa Som Amazônia foi fundada pela musicista e cientista social Ellen Fernandes e pelo músico, educador e arranjador Anderson Farias, com o intuito de proporcionar experiências musicais e artísticas, e divulgação de artistas e produções do norte do Brasil.
O Espaço Cultural e Escola de Música está sediado em Manaus, na Rua Neves da Fontoura, n.138, Bairro Adrianópolis, e atua diretamente no ensino, na mentoria artística e na produção musical. Desde a sua fundação, o espaço tem recebido e realizado uma série de atividades, com objetivo de aproximar e unir as mais diversas vertentes da arte, tendo a música como a principal base.
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