Agora que o TCE – Tribunal de Contas do Estado tomou uma decisão de suspender a criação de uma lixeira como o novo aterro sanitário em uma Área de Proteção Permanente (APP) na BR-174, os vereadores ainda continuam a discussão sobre este tema, e nesta segunda-feira (28) foi de reunião.
A CMM – Câmara Municipal de Manaus – rececbeu o secretário Municipal de Meio Ambiental e Sustentabilidade (Semmas), Antonio Ademir Stroski; e o subsecretário de gestão da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), Altervi Moreira.
Vereadores querem entender o por que daquela área liberada, e dali traçar soluções para a problemática do aterro.
À frente da reunião, o presidente da CMM, vereador Caio André, que teve acompanhado da comissão com 17 vereadores. O parlamentar reforçou o posicionamento da Casa sobre a construção do novo aterro sanitário na cabeceira do igarapé do Leão.
“Nós estamos buscando um entendimento entre a Câmara Municipal de Manaus, e o Executivo Municipal através de suas secretarias e da Prefeitura, para que nós alcancemos uma solução, não paliativa, mas uma solução para o lixo na cidade de Manaus, e para evitar que essas poluições continuem acontecendo, principalmente na região do Tarumã”, disse Caio André.
Outros assuntos de relevância pública também foram citados durante a reunião, e entrarão na pauta da CMM nos próximos dias.
“Estamos preocupados com a construção daquele aterro sanitário em Área de Preservação Permanente e também com a questão das invasões na região do Tarumã, o que também já ‘puxa’ em relação à questão dos flutuantes. Amanhã (29/08) nós temos uma Audiência Pública para tratar desse assunto”, enfatizou o presidente da CMM.
O secretário da Semmas reforça que é o momento de buscar uma solução ambiental sobre a construção do novo aterro sanitário.
“É um desafio que não está apenas para o prefeito, nem para a equipe de limpeza pública, é um problema da cidade. Então esse entendimento, que a Câmara está se posicionando, inclusive de forma bem proativa, vai ajudar imensamente na solução”, disse Antônio Stroski.
Na semana passada, a Casa já havia se manifestado sobre a construção do novo aterro.
O presidente Caio André afirmou que pediria esclarecimentos sobre licenças ambientais concedidas à obra, e que a CMM faria uma representação junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) contra a construção de um aterro sanitário.
“Tem o problema do nosso aterro sanitário atual, que está com os dias contados, em virtude de uma decisão judicial, então nós queremos saber, o poder legislativo quer saber, qual a solução da Prefeitura para o descarte dos nossos resíduos. Então não vamos esperar o plano B, estamos em contato com um advogado para que tudo seja esclarecido”, finaliza Caio.
Participaram da reunião os vereadores Dr. Eduardo Assis (Avante), Kennedy Marques (PMN), Jander Lobato (PP), Jaildo Oliveira (PCdoB), Marcelo Serafim (PSB), Lissandro Breval (Avante), Professor Samuel (PL), Wallace Oliveira (Sem partido), Fransuá (PV), Raiff Matos (DC), Allan Campelo (Podemos), Marcel Alexandre (Avante), Professora Jacqueline (União Brasil), Elissandro Bessa (SD), Diego Afonso (União Brasil), Alonso Oliveira (Avante) e Gilmar Nascimento (Avante).
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Com Semcom CMM