Quando se trata de defender o modelo Zona Franca de Manaus é unidade que prevalece entre os políticos, e assim como ocorreu no parlamento estaadual, o municipal deixou claro sua posição de aversão às críticas, que se predem, porque foram preconceituosas do economista Alexandre Schwartsman, ex-presidente do banco Central.
E o tom de alerta e repulsa veio do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André.
Em entrevista ao Jornal da Cultura, emissora paulista, que foi exibido na última segunda-feira (23), Alexandre Schwartsman classificou a Zona Franca de Manaus (ZMF) como uma “aberração” e demonstrou insatisfação com a prorrogação do modelo.
De acordo com Caio André, Alexandre demonstrou desconhecimento sobre o modelo sustentável, que emprega mais de 500 mil pessoas direta e indiretamente.
“Nós vivemos em uma federação, há a necessidade da integração nacional, é isso que aquele cidadão não entende. Aqui não é um polo só de montagem, é o segundo polo de produção de aparelhos de ar condicionado do planeta, o maior do país; polo de duas rodas, polo de indústria plástica, temos uma indústria pujante que existe graças aos incentivos fiscais”, detalhou Caio André.
O vereador Lissandro Breval apresentou Moção de Repúdio nº 417/2023, o que também assim foi feito na Assembleia Legislativa do Amazonas, e CAio André se subscreveu a moção, onde é manifestado repúdio às falas preconceituosas proferidas à Zona Franca de Manaus por Alexandre Schwartsman.
“Eu subscrevo a Moção, é algo comum a todos os vereadores, todos nós temos esse sentimento de repúdio às palavras esdrúxulas por esse suposto economista, que infelizmente deu essa entrevista, trazendo toda essa desinformação ao país”, acrescentou Caio André.
De acordo com dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), de janeiro a julho, a Zona Franca faturou R$ 98 bilhões. O modelo dá uma importante contrapartida ao Brasil e também para os outros países, que é a preservação da floresta em pé.
…
Dicom CMM