“É uma das bases de um importante tripé: educação, garantia da segurança alimentar dos estudantes e fomento da economia local”, enfatiza a diretora do Programa de Alimentação Escolar (PAE) da Secretaria Educação do DF (SEE), Juliene Moura Santos.
“São várias as vantagens dessa parceria que ajuda a levar alimentos mais frescos e nutritivos às merendas escolares”.
A responsável técnica pelo PAE destaca que, apenas neste ano, o GDF investiu R$ 27,5 milhões na contratação de cooperativas e associações da agricultura familiar, que cuidam do fornecimento dos alimentos para escolas do Guará e de São Sebastião.
“Em 2023, tivemos duas chamadas públicas. Iniciamos nessas duas regionais de ensino como piloto para verificar a viabilidade da iniciativa e as quantidades necessárias para poder atender todas as escolas do DF nos próximos anos. A ideia é que, em breve, todas as escolas recebam hortifrútis orgânicos da agricultura familiar”, explica.
Qualidade e variedade
Uma das unidades educacionais abastecidas com produtos de agricultores familiares é a Escola Classe 7 do Guará. A parceria viabiliza que sejam servidas, todos os dias, refeições nutritivas para os mais de 600 alunos, com idades entre 4 e 9 anos, divididos nos turnos matutino e vespertino.
Na escola, a responsável por comandar a cozinha é Cris Carvalho, 54 anos. Cozinheira de longa data, a merendeira elogia a qualidade dos alimentos que chegam à unidade.
“São produtos excelentes, as crianças adoram. A saída desses alimentos é muito boa, e elas gostam muito da salada, do purê de abóbora, do arroz de brócolis; comem bem e já chegam perguntando pelo cardápio do dia”, diz.
“O cardápio é pensado com base na safra, nas demandas da nossa população-alvo, no foco da produção regional, no gosto dos estudantes”, Lívia Bacharini Lima, nutricionista da Coordenação Regional de Ensino do Guará
As refeições servidas na escola se destacam pela qualidade e variedade dos alimentos. “O cardápio é pensado com base na safra, nas demandas da nossa população alvo, no foco da produção regional, no gosto dos estudantes”, enfatiza a nutricionista Lívia Bacharini Lima, da Coordenação Regional de Ensino do Guará.
“Queremos que a escola seja a porta de entrada para que essas crianças conheçam novos alimentos, mais nutritivos e saudáveis”.
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Victor Fuzeira, da Agência Brasília