Chegando a reta final do ano, e também chegando para o seu desfecho está a CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que teve prorrogação de seu prazo, nestes quase 10 meses de atuação, porém, agora, chega ao seu fim marcado para o dia 16 de dezembro.
Restando duas últimas sessões, o deputado Pastor Daniel garante que o trabalho foi feito com apuro, com seriedade, “e de forma diferenciada”, dando o recado satisfatório à sociedade quando se pôde buscar a verdade dos fatos, ainda que se encerre com aquele sentimento de que poderia ter ido mais longe.
Mas, Pastor Daniel afira que ao contrário do que aconteceu com o que se viu da CPMI do Dia 8 de Janeiro, do Congresso Nacional, onde Câmara e Senado acabaram por entregar à sociedade um relatório partidário, pífio e fora do real acontecimentos dos atos de baderna contra os poderes da República, que foram depedrados; a CPI da Câmara Legislativa pôde ir com mais afinco ao que realmente ocorreu naquele fatídico janeiro deste ano, especialmente para o povo candango.
Pastor Daniel diz que está previsto para o dia 16 de dezembro o encerramento da CPI com a votação do relatório final, que vem do relator, deputado Hermeto Neto, que apresentará seu parecer no dia 6 de dezembro.
Segundo o parlamentar, ficou claro que a CPI da CLDF foi diferenciada.
“É, claro, houve alguns embates (mais fervorosos), deixaram algumas coisas, que acho que poderiam ser mais incisivos, algumas pessoas que queríamos chamar, mas, entre mortos e feridos, quero crer que foi uma CPI que deu o seu resultado, que ainda não saiba o que virá do relator, ate porque ele não abre nada, se reserva para não sofrer pressão, algo natural, a gente espera muito que não venha nada diverso do que foi debatido por esta Casa, que é a busca da verdade real“, salientou Pastor.
Deixando claro que trabalha sempre para que os fatos sejam o condutor e balizador das ações políticas, Pastor Daniel afirma que na CPI foi incisivo em três pontos primordiais – a individualização da conduta, a ampla defesa e contraditório, e a presunção de inocência.
“Isto para que possamos culpar quem é realmente culpado e deixar inocentado quem é inocente, e esta foi minha posição, porque só queremos a justiça que não foi feita”, garante Pastor.
CPMI parcial
O deputado afirmou que infelizmente a CPMI do Congresso foi uma vergonha, e ao contrário do que senadores e deputados deixaram acontecer, onde a verdade foi escondida, e ministros defendidos, poupados, ‘vergonhosamente’, o deputado diz que na CPI da CL foi feita a busca da verdade, da justiça.
“Nós não queremos esconder nada, colocar nada debaixo do tapete, e nós batemos na busca justiça, que até, então, não foi feita, e a CPMI, com todo respeito, mas, foi uma vergonha para o Brasil, por ter sido uma CPMI parcial, só para um lado, so penalizando a ‘direita’, , protegeu ministro Flávio Dino (da Justiça), Gedias (general de Lula), protegeu os membros do governo federal, então, foi um desserviço para Nação, e eu tenho a convicção que a nossa CPI não será assim, mas, vamos aguardar o relatório”, finaliza o deputado.
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