Foi apresentado, nesta quarta-feira (23), um O Projeto de Decreto Legislativo (PDL 67/2023) concede homenagem póstuma com Título de Cidadão Honorário de Brasília a Cleriston Pereira da Cunha.

E para quem não lembra dele, eis que trata-se do empresário, que foi preso após os ocorridos no dia 8 de janeiro – tendo participado da agressão, do quebra-quebra, da balbúrdia deste dia de janeiro em Brasília…Porém, apesar de toda acusação do STF, investigação do STF, e decidido pelo STF, tudo isto na única pessoa do ministro Alexandre de Moraes, o que significa que não se sabe ao certo até onde existe de verdade em tudo que Clerisson foi acusado e preso, e lá, na Papuda morreu.

Até agora o que veio de justiça para os milhares de presos? Os reais manifestantes agressores presos, e os reais inocentes, porque a justiça toda se cala diante do STF?

Agora, que morreu, parte esta iniciativa que foi proposta pelos deputados Pastor Daniel de Castro, Thiago Manzoni e Paula Belmonte.

Os deputados, bem como boa parte do parlamento distrital lamentou o ocorrido, e destacam o quanto o empresário era reconhecido na comunidade da colônia agrícola 26 de setembro, em Taguatinga, pela sua contribuição para o desenvolvimento econômico do DF, e por seu comprometimento com a democracia no país.

“Deixou um legado significativo após sua morte prematura em circunstâncias controversas durante sua prisão”, dizem na justificação da proposta.

Cleriston, que aguardava a confirmação judicial para sua liberação do Complexo Penitenciário da Papuda, acabou por falecer em decorrência de um infarto fulminante. Ele deixou viúva e duas filhas, além de uma lacuna entre amigos e familiares que reforçam sua inocência e clamam por esclarecimentos sobre sua morte, de acordo com os distritais.

“A proposta busca reconhecer e honrar o legado de Cleriston Pereira da Cunha. É um testemunho do apreço e gratidão pelo trabalho e valores que Cleriston representou, sendo um pedido para eternizar sua contribuição para o Distrito Federal e para o Brasil como um todo”, argumentam.