POR LEANDRO RUSCHEL
Israa Jaabis, a mulher desfigurada da foto, estava presa em Israel e foi trocada por reféns israelenses, capturados pelos terroristas do Hamas.
Nas redes sociais, há uma campanha de fake news promovendo a narrativa que seus ferimentos foram produzidos por torturas sofridas enquanto estava presa. Há uma outra versão circulando, em que o carro dela pegou fogo acidentalmente, mas, os policiais israelenses teriam obrigado a mulher a permanecer no veículo em chamas.
Na verdade, ela sofreu queimaduras em todo o corpo durante um ataque terrorista, em que explodiu dois botijões de gás enquanto tentava atravessar a fronteira entre a Palestina e Israel, em 2015.
Seu objetivo era matar o máximo de pessoas, mas, foi impedida pela ação de um policial israelense chamado Moshe Chen, que ficou gravemente ferido no ataque.
Jaabis foi levada para um hospital em Israel, sobrevivendo por conta do tratamento recebido, apesar de ter perdido os dedos das mãos e ter ficado com o rosto desfigurado. Ela teve a cara de pau de processar o governo israelense, exigindo uma cirurgia plástica para reconstruir seu nariz, o que foi negado.
A troca de reféns por terroristas condenados demonstra a assimetria desse conflito: de um lado a civilização representada por Israel, que chega ao ponto de oferecer tratamento médico a uma terrorista que tentava matar o maior número de israelenses. Do outro, selvagens que torturam, estupram, sequestram e matam civis inocentes.
Desgraçadamente, a militância de redação busca fazer a equivalência moral entre civis inocentes torturados e mantidos reféns, com criminosos do pior tipo. Ou simplesmente fazem propaganda pró-Hamas.
A BBC chegou ao ponto de dar a versão da terrorista, sobre a explosão do carro ter ocorrido por conta de um incêndio provocado por uma falha no motor, contrariando a própria defesa dela perante a corte israelense, que reconheceu a intenção de atacar o policial, mas não de promover um atentado…
O esquerdismo patológico da militância de redação ao redor do globo tem promovido não apenas a maior onda de desinformação já vista, como também a destruição do compasso moral ocidental.
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