Devido a uma série de atrasos e cancelamentos de voos neste dia 8/12, o presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade cobra explicações da empresa que cuida do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Foi uma madruagada de suspensão de voos, e para piorar, se somou a redução nos horários de pousos e decolagens, devido às obras de revitalização da pista central do aeroporto.
“Não bastasse o isolamento terrestre, por não termos a BR-319, e os prejuízos causados à navegação pela estiagem, agora também estamos isolados por via aérea. É inadmissível o que aconteceu, mais uma vez, nesta madrugada. São centenas de pessoas prejudicadas, negligenciadas. Encaminhei à administradora do aeroporto de Manaus a cobrança de uma ação imediata para organizar a operação neste final de ano. Além disso, iremos encaminhar um requerimento cobrando explicações da Vinci AirPort para os constantes problemas. Se há alguma dificuldade climática na madrugada, o voo não sai e, durante o dia, o aeroporto fecha das 4h ao meio dia. É uma operação cara para tão pouco retorno para população”, cobrou Cidade, acrescentando que existem outros problemas estruturais também reclamados pela população, como, por exemplo, a climatização do saguão e área de embarque.
Com a alegação de problemas meteorológicos foram cancelados ou atrasados voos regionais, nacionais e internacionais.
Passageiros com destinos a Brasília, Panamá, São Paulo, Urucu, Coari, Parintins, Santarém, Fortaleza, Campinas, Tefé, Carauari, Tabatinga, Itaituba e Belém foram prejudicados.
A Vinci Airports, filial do Grupo Vinci, é uma empresa francesa operadora aeroportuária. Em 11 de janeiro de 2022, assumiu as operações do Aeroporto de Manaus, através do contrato de concessão com duração de 30 anos, assinado com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O Aeroporto Internacional de Manaus foi construído em 1976 e tem capacidade para 13,5 milhões de passageiros, sendo um dos principais aeroportos da região Norte.
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Diretoria Aleam