“Se não fosse o Bem-Te-Vi, meu filho poderia ter perdido a visão”, afirmou mãe de criança beneficiada
Só tem um ano de criação, mas, que ano!
Um ano onde este projeto do prefeito Arthur Henrique tem podido atender milhares de crianças da Rede Municipal de Ensino, que vivenciam uma transformação significativa em suas vidas escolares e pessoais
Sim, é um novo olhar para a educação!
E capital da Primeira Infância segue inovando e indo mais além na educação primária, quando suas crianças recebem atenção especial, e contam ainda com políticas públicas específicas, voltadas para promoção do bem-estar e qualidade de vida.
Assim nasce o projeto Bem-Te-Vi, e que, sim! Tem transformado a vida de milhares de alunos da Rede Municipal de Ensino e representa o compromisso da Prefeitura de Boa Vista em cuidar do futuro da nossa cidade.
“A maioria dessas crianças nunca havia passado por uma consulta oftalmológica. Por conta disso, o projeto tem o importante papel de identificar esses alunos que, por necessitarem de óculos, encontram dificuldades no aprendizado. Com o Bem-Te-Vi, passamos a garantir acesso e oportunidade, possibilitando que cada criança alcance seu potencial máximo em sala de aula e em sua própria rotina”, disse o prefeito Arthur Henrique.
O Bem-Te-Vi completou neste último dia 20 de abril, um ano de implantação, beneficiando milhares de crianças com a entrega gratuita de óculos de grau. Desde então, 87 escolas da rede já foram triadas, totalizando 46.803 alunos atendidos. Destes, 6.526 foram encaminhados para consulta oftalmológica, etapa que determina se de fato a criança necessitará de correção da visão.
As triagens ocorrem em todas as creches, pré-escolas e unidades de ensino fundamental da capital.
As próximas a serem contempladas serão as escolas indígenas e do campo. A execução do projeto, como triagem, diagnósticos, equipamentos e estruturas, é custeada com recursos próprios do município.
Melhoria no aprendizado
Até o momento, 3.457 crianças foram contempladas com os óculos. A escolha da armação fica por conta delas, com a disponibilização de diversas cores e estilos, em um mostruário semelhante ao de uma ótica.
Todas as etapas e procedimentos acontecem nas próprias escolas, no contraturno das aulas, garantindo que os alunos não precisem se ausentar das atividades educacionais regulares.
Diagnóstico no tempo certo
Para Ildeane Cardoso, mãe do pequeno João Bernardo, de 3 anos de idade, o projeto tem grande representatividade. Isso porque, graças ao Bem-Te-Vi, foi descoberto um problema de visão mais complexo, que exigiu a necessidade de um Tratamento Fora Domicílio (TFD). Conforme Ideane, o diagnóstico no tempo foi fundamental para que a visão do filho fosse preservada.
“Todo o processo de encaminhamento ao HCSA e TFD foi extremamente rápido. Fora do Estado foi constatado que ele tinha alto grau em ambos os olhos, sendo 6 no esquerdo e 3 no direito e um olho é maior que o outro. O médico afirmou que se tivéssemos demorado um pouco mais para iniciar o uso dos óculos, meu filho poderia perder totalmente visão”, explicou.
Ela também ficou receosa que o filho fosse resistente em usar os óculos.
“Como ele é muito novo, imaginei que talvez não fosse se adaptar. Mas quando ele colocou os óculos, disse ‘Mamãe, estou enxergando tudo grande e bonito’. Desde então, ele não tira mais do rosto, só para dormir. Sou eternamente grata pelo projeto”, disse.
“Passei a ler e escrever melhor”
Quem também está com o coração mais tranquilo é Maria Golveia, mãe da Fraymar, de 7 anos. Segundo ela, a filha se queixava constantemente de dor de cabeça e, volta e meia, tinha que levá-la ao hospital. Após ser atendida pelo projeto, a menina teve sua rotina escolar e pessoal transformada para melhor.
“Nas consultas, nunca associaram a necessidade de usar os óculos. Foi por meio do Bem-Te-Vi que descobri que minha filha precisava e isso, para qualquer mãe, é motivo de muito alívio. Ela sentia dores de cabeça e eu lhe dava alguma medicação ou a levava ao hospital. Mas o problema sempre voltava. Desde que passou pelo projeto, nunca mais se queixou de dores”, relatou.
Fraymar contou que agora está mais feliz e confiante na escola.
“Antes eu tinha que me sentar bem na frente para conseguir enxergar direito. Agora, sinto que consigo ler e escrever muito melhor. Adorei também ter escolhido meus próprios óculos”, contou.
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SEMCOM PMBV
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