Tratar determinados temas, desde jovens, que estão relacionados a direitos humanos, igualdade de gênero e a Lei Maria da Penha
Sim, os pais educam em casa, mas, papel essencial ter uma boa escola para ali a criança, o jovem aprendar como é preciso ter respeito, e isto vem reforçado no aprender na sala de aula.
Daí, mais um sucesso de um programa da Prefeitura de Boa Vista, que em parceria com o Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR), desenvolve desde 2015 o projeto educativo de conscientização e combate à violência doméstica: o “Maria vai à Escola”.
Nesta segunda-feira, 6, foi a vez da Escola Municipal Prof. Maria Francisca da Silva Lemos ser contemplada com a ação que já alcançou 3.957 crianças de turmas do 5° anos de 28 escolas da rede municipal de ensino.
A iniciativa tem o objetivo de proporcionar às crianças o devido conhecimento em relação aos direitos humanos, igualdade de gênero, violência doméstica, familiar e a Lei Maria da Penha, a quem o nome do projeto faz referência.
A pedagoga Lene Aquino participa do projeto há 5 anos e diz que a proposta vai além do contexto judiciário e do respeito, sendo uma educação que impacta não só os alunos, mas também suas famílias e conhecidos.
“É um projeto crucial, pois educa os pequenos cidadãos sobre direitos humanos e prevenção da violência, contribuindo para um futuro com menos violência em nossa comunidade. Afinal, nossos alunos são o futuro”, disse.
O “Maria vai à Escola” conta com oito pedagogas da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), responsáveis por transformar a dinâmica descontraída e confortável, utilizando o suporte didático e pedagógico fornecido pelo TJ-RR.
Ao todo, o projeto envolve 8 aulas, que ao fim rendem um certificado de participação aos alunos.
As dinâmicas de sala de aula incluem círculos de diálogo reflexivo, atividades de confecção de cartazes, leitura, teatro, filmes e documentários, que proporcionam a cada criança a chance de se expressar e de se envolver. A primeira dinâmica é a “Meu lugar no mundo”, onde as crianças relatam como se sentem no mundo que o cerca.
Guilherme Trindade, 10, aluno da Escola Prof. Maria Francisca, disse estar bastante familiarizado com o assunto. Após a aula, ele comentou a importância de falar sobre o respeito e os direitos humanos em sua casa.
“É algo que eu já aprendo com meus pais, mas aqui na escola eu irei aprender ainda mais. Estou animado para as próximas aulas”, expressou.
Jhariuska Jhari, 10 anos, colega de classe do pequeno Guilherme, estava bastante tímida durante a dinâmica da aula, mas empolgada para as próximas.
“É bastante novo para mim. Fiquei nervosa, mas foi confortável participar disso com meus colegas. Eu acho legal falarmos como nos sentimos. É importante”, contou.
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SEMCOM PMBV
Por Laura Silvestre