Uma recusa que só vem aumentando, e mostra o tamanho da desconfiança dos prefeitos com o presidente da AAM, e se protela ida à ‘Marcha para Brasília pela Defesa dos seus Municípios’
Sim, o que se ouve dos prefeitos do Amazonas é que a inexpressiva, e apática, administração do presidente da Associação de Municípios do Amazonas (AAM), prefeito Anderson Sousa, que comanda Rio Preto da Eva, pode ser o motivo que está levando mais de 85% dos gestores de 62 municípios do Estado, recusarem o convite da entidade para compor a ‘caravana’, que deveria ir à XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, nesta segunda, 20.
Chegando ao fim de seu mandato, e envolvido em uma série de escândalos, inclusive, preso pela Polícia Federal (PF) para depoimento, no final do ano passado, Anderson Sousa vê esvaziada a caravana, que gostaria de fazer um barulho maior para tentar mostrar força e conseguir ‘mais dinheiro’ para Rio Preto da Eva.
Sem credibilidade
A Marcha dos Prefeitos a Brasília é um tradicional evento que reúne líderes municipais de todo o Brasil, para discutir e reivindicar políticas públicas junto ao Governo Federal. Por falta de credibilidade da AAM, o evento deste ano terá participação reduzida dos prefeitos do interior do Amazonas.
O prefeito de Itamarati, João Medeiros Campelo é um dos que preferem ir em outra ocasião, para conversar diretamente com os ministérios e com os parlamentares de sua bancada.
“É mais produtivo, que disputar atenção com milhares de prefeitos nas mesmas condições que a nossa”, pontuou.
Fraco e sem prestígio
O prefeito de Pauini, Renato Afonso, aliados de primeira linha do governador Wilson Lima e do deputado Adjuto Afonso (ambos do União, mas, que tem o senador Omar Aziz como sustentação máxima do seu partido, acredita que terá mais sucesso se for em data diferente.
Da mesma forma, pensa o prefeito de Tabatinga, Saul Nunes Bemerguy, que já mostrou ter trânsito livre na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional.
Neste sentido, Saul pode estar querendo dizer que não precisa de ‘muleta da AAM’ para conquistar benefícios para o seu município.
Derretimento
Sem conseguir levar a maioria absoluta dos prefeitos, Anderson Sousa, expõe a crise de credibilidade pela qual está passando, e acentuando ainda mais o derretimento da Associação Amazonense de Municípios (AAM), junto aos prefeitos em todo o Estado.
Só promessa
Anderson Sousa, que assumiu a presidência da AAM com a promessa de fortalecer a união dos municípios amazonenses e garantir maior representatividade para a região, só tem conseguido muitas críticas sobre a eficácia de sua gestão, além de não atender as necessidades dos municípios na sua totalidade.
Gestão ineficiente
Neste sentido, a liderança ineficiente de Anderson Sousa é posta em xeque, e o futuro da AAM e sua capacidade de representar eficazmente os municípios amazonenses dependem de uma reavaliação de estratégias e da reconquista da confiança dos Prefeitos.
Sem uma gestão segura e comprometida com a verdade, a AAM, que é a voz dos prefeitos na Região, corre o risco de se tornar ainda mais fraca no cenário nacional.
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