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Aos JARAQUIS - AM… Talvez por ser jovem e ainda que esteja em bom mandato Saullo Vianna precisa lembrar q credibilidade se faz com coerência e respeito, especialmente ao eleitor, a todo amazonense q ele representa; ao apresentar pedido de expulsão de Wilson Lima ele se antecipa aos fatos onde em nada comprovam para tal ato do UB contra o governador.
AOS DAMORIDAS - RR..Prefeitura de Boa Vista marca para estaq iunta, 3, solenidade de posse de 30 novos Guardas Civis Municipais, aprovados no concurso de 2023. Haverá ainda a possa de 1 Auditor de Controle Interno de Obras Públicas, do concurso de 2019. A cerimônia ocorre às 10h, no auditório da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Trânsito (SMST). 
AgN ELEIÇÃO ...Os números são grandiosos, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informa que são 463 mil pessoas c/ registros de candidaturas, em todo Brasil. São 15.573 candidatos disputando as prefeituras e 431 mil buscam ocupar uma das 58 mil cadeiras das câmaras municipais.
Ao Jaraquis… A ida de Bolsonaro a Manaus em apoio a Alberto Neto é o abraço de dois afogados! Capitão erra, menospreza o amigo e fiel Cel. Menezes; fortalece o racha dentro da Direita; e José Dirceu ri e agradece de camarote!
AgN VERDE OLIVA - A saída do Gen. Ubiratan Poty, do comando do Calha Norte, do Min. da Defesa, após acusação de possível assédio contra servidora, é algo muito nebuloso, onde fontes garantem q Poty tem caráter ilibado, e restrita ética neste mais de 5 anos q esteve à frente deste exitoso programa de Governo.  Em seu lugar assumiu José Tarcídio Pacífico Jr.
AOS DAMORIDS - RR...Os pescadores artesanais de Rorainópolis recebem recursos para a criação de um porto na vicinal 04. Isto atenderá demanda da região, fortalecendo a pesca c/ melhor embarque e desembarque dos barcos de pesca. Isto vem de emenda do dep.fed. Zé Haroldo
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PROMOVENDO LITERATURA NO COLETIVO DF
Em 28 de julho de 2024
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Evento no Festival Latinidades homenageia diferentes escritoras

No último dia da 17ª edição do Festival Latinidades na capital federal, as escritoras negras de Brasília se encontraram no Museu Nacional da República, na região central da capital federal, para fazer um sarau onde leram poemas e textos em prosa.

A reunião ocorre periodicamente há quatro anos, e é organizada pelo coletivo Julho das Pretas que Escrevem no DF.

O nome do grupo faz referência direta ao Mês da Mulher Preta Latino-Americana.

O propósito do coletivo é estimular a escrita das mulheres e a publicação dos seus livros.

Brasília, (DF), - 27/07/2024 - IV Encontro Julho das Mulheres Pretas que escrevem no DF. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
Encontro Julho das Mulheres Pretas que escrevem no DF. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A gente não quer ficar com os livros na gaveta”, afirma a escritora e jornalista Waleska Barbosa, idealizadora do coletivo.

As mulheres negras são o maior grupo populacional do Brasil: 60,6 milhões de pessoas, sendo 11,30 milhões de mulheres pretas e 49,3 milhões de mulheres pardas – 28,3% da população, de acordo com o Censo de 2022 (IBGE).

Brasília, (DF), - 27/07/2024 - IV Encontro Julho das Mulheres Pretas que escrevem no DF. Waleska Barbosa. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
Waleska Barbosa, idealizadora do coletivo que promove escritoras negras no DF. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Apesar disso, e da contribuição da mulher negra para vários elementos da cultura brasileira, a participação e reconhecimento na literatura é diminuta, lembra Waleska. Apenas três autoras tendem a ser mais lembradas: a pioneira Maria Firmina dos Reis, com o romance Úrsula (1859); Carolina Maria de Jesus, autora de Quarto de Despejodiário de uma favelada (1960); e Maria da Conceição Evaristo de Brito, que começou a publicar somente em 2003, com o romance Ponciá Vicêncio.

Conceição Evaristo publicou um livro com mais de 20 anos na gaveta. Então, eu sempre digo que esse encontro de pretas que escrevem no DF é para a gente não passar tanto tempo sem publicar e sem falar”, enfatiza Waleska Barbosa.

Segundo a autora, o vazio da escrita feminina e negra na literatura brasileira foi ocupado por homens brancos, o que em alguns casos acarretou na construção de personagens caricatos: “a empregada, a gostosa, a pessoa hiper sexualizada, personagens subalternas e ridicularizadas.” Esses tipos se alimentam de preconceitos e alimentam preconceitos. A caricatura dos livros escritos por homens brancos “vai estar nos filmes e na TV”.

Para espantar preconceitos literários e promover mais autoras negras, o coletivo Julho das Pretas que Escrevem no DF faz homenagens a autoras locais de diferentes gerações. Este ano foram celebradas as escritoras Adelaide Paula, Ailin Talibah, Conceição Freitas, Elisa Matos, Norma Hamilton e as irmãs Giovana Teodoro e Lourdes Teodoro.

 

Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

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