Miriam Jeske/COB


Caio ressaltou que ele e Viviane bateram o recorde brasileiro da prova e que ela encarou um desafio muito difícil, comparando Kimberly Garcia do Peru e Glenda Morejón a Cristiano Ronaldo e Messi, para exemplificar o talento das duas:
A gente sabia que tinha condição de brigar por pódio, mas a gente sabe que perdemos para os grandes. É uma prova muito estratégica, muito técnica, mas tenho certeza que a gente fez nosso melhor, porque batemos o recorde brasileiro. A Viviane encarou a peruana e a equatoriana, países que são nossos adversários diretos, e elas são o ‘Cristano Ronaldo’ e o ‘Messi’ (da marcha). A Kimberly é bicampeã mundial e a Glenda é recordista sul-americana com 20 anos, então não foi fácil. “
Viviane explicou como a estratégia da prova é única e que a torna mais difícil de disputar:
“É diferente a estratégia. Quando você tem um pelotão te acompanhando, a gente consegue ter uma noção de ritmo, ter alguém ditando o ritmo, consegue pegar um pouco do vácuo. Quando você tá sozinha, você tem que se manter na frente, lutar para ninguém te passar, é mais difícil.”
Agora, Viviane e Caio não sabem quando vão disputar a prova, já que ela não estará no mundial de atletismo de 2025:
“A gente não sabe o futuro dessa prova, porque no ano que vem no mundial, ela não está no programa. Tem os 20km e os 35km individual. Essa prova é uma proposta do COI para os Jogos Olímpicos e parece que a World Athletics ainda não comprou a ideia. Tanto que a gente correu pouco tempo para estar aqui e ainda assim conseguimos.” disse Caio, que acha que se a situação se mantiver assim só correrá nela próximo aos Jogos de Los Angeles em 2028

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