O alto preço das passagens aéreas para Parintins, no mês de junho, despertou especial atenção dos parlamentares nesta semana, e o tema volta à baila porque para muitos os preços são abusivos. Há quem lembre que tem passagem que é mais cara do que ir de Manaus ao Rio de Janeiro.
Por mais de uma vez, o presidente da Aleam, Roberto Cidade denuncia o aumento abusivo do valor das passagens aéreas para Parintins (distante 360 quilômetros em linha reta de Manaus), especialmente para este mês de junho, por conta do Festival Folclórico de Boi Bumbá.
“Fico muito triste porque atualmente as passagens estão em valores absurdos, cada passagem ida e volta Manaus – Parintins está em torno de R$ 4,5 mil. É mais barato ir para os Estados Unidos do que para Parintins. A Assembleia Legislativa aprovou a isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidia sobre o combustível de aviação e isso deveria baratear o custo das passagens, e não é o que vemos. Esse valor é absurdo”, afirmou.
Cidade sugeriu que a Comissão de Defesa do Consumidor da Aleam (CDC-Aleam) analise o valor exorbitante e também estude a realização de uma Audiência Pública para debater o assunto.
“Já basta o valor dos ingressos que são caríssimos. No ano passado, falei a mesma coisa e irei sempre questionar. Eu sou cobrado por isso”, denunciou.
“É preciso convocar os responsáveis para questionar o motivo desses valores tão altos”, declarou a deputada Mayara Dias.
Já o deputado Mário César Filho, presidente da CDC-Aleam, disse que tem recebido diversas reclamações a respeito do valor das passagens.
“É preciso que as companhias aéreas expliquem à população o motivo do valor das passagens, porque praticar preços abusivos é crime contra o consumidor”, avisou.
Acre, aqui do laado, mas, antes Brasília
Sinésio Campos lembrou, e também questionou, a situação geral do transporte aéreo na região Norte, pois, para ir ao Acre, ‘aqui do lado’, é preciso ir à Brasília, e só depois voltar, o que encarece o preço das passagens – além do tempo de viagem.
“O transporte aéreo no Amazonas é deficitário e as empresas precisam entender seu papel social, já que o Estado isentou os tributos estaduais que incidem sobre os combustíveis. É preciso convocar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para esclarecer esse fato”, disse.
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Diretoria Aleam de Comunicação