Desde janeiro, já são 13,6 mil novos empregos com carteira assinada no estado. Estoque total de profissionais com carteira assinada no Amazonas chega a 487,7 mil
Segundo dados do Governo Federal, que tem à frente o ministro Luiz Marinho, o nosso Amazonas é o estado que responde, em julho de 2023, por um quarto do saldo de empregos com carteira assinada em toda a região Norte. Com 21.211 admissões e 17.488 desligamentos ao longo do mês, o estado teve saldo positivo de 3,7 mil empregos formais, ficando logo atrás do Pará. Levando em conta as sete unidades federativas da região, foram 14,7 mil vagas criadas em julho.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 30/8, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde o início do ano, o saldo de empregos formais no Amazonas totaliza 13,6 mil vagas com carteira assinada. Julho foi o melhor mês de 2023, com um incremento de quase 1,4 mil novos postos de trabalho em relação a junho.
Em julho, o estado teve desempenho positivo em quatro setores de atividades econômicas avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 1.821 vagas geradas no mês, puxado pela área de “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, que registrou 1.122 novos postos.
O resultado positivo eleva o estoque do setor para 225,3 mil empregos formais no estado. Os setores de Comércio (saldo de 749 vagas) e Construção (726) também apresentaram bons resultados, sendo a Construção a área que teve maior variação relativa no mês (2,96% de crescimento). A Indústria fechou o mês com 451 novos postos de trabalho. Apenas o setor de Agropecuária registrou queda (-24).
A capital Manaus foi a cidade com maior saldo de empregos formais no período (+3.452), o que representa 93% dos novos postos de trabalho no Amazonas. Iranduba (+158) e Parintins (+44) completam o trio de municípios com os melhores resultados. Mas foi a cidade de Manaquiri que registrou a maior variação relativa, alcançando um crescimento de 14,56% em relação ao estoque de junho.
NACIONAL
Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês.
O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.
ESTOQUE
O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.
REGIÕES
As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho.
O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.
Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.
SETORES
No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.
No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.
GRUPOS POPULACIONAIS
Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).
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Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República.