Como forma de fortalecer o Festival de Cultura Popular em escolas públicas do DF, saiba mais sobre as tradições juninas.Isto será possível através do Vivências Juninas, que conta a história das paródias populares, que originam as representações das danças de quadrilhas no Itapuã, Paranoá, São Sebastião e Varjão
A pergunta nos remete diretamente ao Interior brasileiro, por que ‘quem não tem uma foto vestido de caipira na escola?’
Para explicar a motivação por trás de uma temporada tão animada, vem aí, o projeto cultural “Vivências Juninas na Escolas”.
O objetivo é fazer com que os estudantes do Distrito Federal sintam o pertencimento real da cultura popular, a ação proporciona uma experiência de imersão, que inclui aulas, distribuição de material impresso e apresentação de quadrilhas juninas profissionais, que nasceram dentro de escolas públicas das regiões brasilienses.
A temporada, que vai até o fim de maio, percorrerá escolas públicas do Itapuã, Paranoá, São Sebastião e Varjão.
Valorização
Patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), a iniciativa não apenas visa celebrar a tradição das festas juninas, mas, também promover a valorização e preservação das manifestações folclóricas brasileiras, em especial a dança de Quadrilha, que possui raízes profundas na cultura do país.
Com um cronograma repleto de atividades, o projeto inclui a realização de 10 apresentações de Quadrilhas Juninas e cinco apresentações de trios tradicionais de forró , garantindo uma experiência cultural completa para os estudantes.
Além disso, serão distribuídos materiais pedagógicos contendo informações sobre a história do movimento junino no Distrito Federal, enriquecendo o conhecimento dos jovens sobre essa tradição tão significativa. E para garantir a inclusão obrigatória, o projeto conta com tradução simultânea em Libras, tornando o evento acessível a todos.
A Quadrilha, originária das danças palacianas europeias e assimilada pelo povo brasileiro com suas próprias características e sátiras, tornou-se uma expressão fundamental da identidade nacional. Apaixonado pelo movimento desde muito jovem, o idealizador do projeto, Patrese Ricardo dedica grande parte do seu trabalho em levar o encanto da cultura popular para os estudantes, para que o acesso à cultura e as novas possibilidades sejam inseridos no contexto social das crianças e adolescentes do DF.
Com mais de uma década de atuação no movimento, reconhecido como um dos maiores incentivadores dessa manifestação cultural, Patrese tem a atribuição de gestor do Grêmio Recreativo Arraiá Formiga da Roça, entidade que enumera eventos nacionais e regionais, com apresentações artísticas e compromisso com a capacitação sociocultural de jovens do DF.
“Meu desejo é que o Vivências envolva os estudantes com sua própria cultura. Essa iniciativa é mais do que uma série de apresentações; é um convite para que os jovens façam parte ativa desse movimento que continua a encantar e unir pessoas por todo o mundo”, celebra Patrese.
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Da Assessoria GDF