Iluminação
A implementação eficaz de projetos de iluminação urbana voltados para a segurança das mulheres enfrenta desafios multifacetados. Em muitas cidades, como São Paulo, a maior metrópole do país, a infraestrutura de iluminação existente é inadequada, deixando mulheres em situações de angústia e insegurança.
Além disso, garantir uma distribuição equitativa da iluminação em áreas mais vulneráveis requer uma abordagem estratégica e um entendimento das dinâmicas sociais locais.
O investimento em iluminação pública jamais deve ser restrito apenas nas regiões nobres da cidade, mas também nas periferias, onde o crime contra mulheres é ainda mais frequente.
Um experimento realizado em Nova York, nos EUA, pelo Bureau Nacional de Pesquisa Econômica em parceria com a polícia metropolitana, revelou a importância da iluminação
A importância da iluminação
Projetos de iluminação pública
A colaboração entre moradores, organizações locais e autoridades municipais não apenas fortalece os laços comunitários, mas também cria um ambiente propício para iniciativas futuras.
Mais do que tudo, a presença de iluminação adequada contribui para a inclusão de mulheres em atividades sociais e econômicas durante as horas noturnas. Lojas, parques e espaços públicos bem iluminados incentivam a participação feminina, reduzindo a sensação de insegurança que muitas vezes as impede de utilizar esses recursos.
A inclusão ativa das mulheres na vida noturna urbana não apenas transforma a dinâmica dos espaços públicos, mas também desafia estereótipos de gênero, promovendo uma cidade mais justa e igualitária.
A iluminação adequada nas áreas urbanas desempenha um papel crucial na prevenção de incidentes de violência contra as mulheres. Ruas bem iluminadas reduzem as oportunidades para agressores se esconderem nas sombras, proporcionando maior visibilidade e, por conseguinte, um ambiente menos propenso a crimes.
Esse aspecto prático da iluminação pública
A iluminação pública
Investir em sistemas de iluminação pública
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*Autora –
Gabriela Sabino é Chefe de Gabinete da Secretaria Executiva no Ministério de Portos e Aeroportos e foi coordenadora do processo participativo de revisão do plano diretor de São Paulo.