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AgN FRONTEIRA… A situação caótica q só piora na Venezuela com Maduro e seu sistema ditatorial onde em mais um mandato roubado se agrava na nossa fronteira, e pior fica o silêncio do Governo Federal q não leva tranquilidade ao poro roraimense.
AgN LOS HERMANOS… Que Ñ seja mais tolerável ao resto do mundo, já q nós, aqui, do Lado deveria tomar providências para dar um Basta a Maduro e sua ditadura, pq Maria Corina foi (vem de notícias da Venezuela, q ainda Ñ se total certeza) possivelmente sequestrada, e isto tem q parar! Este horror tem se colocar um fim! Q Trump assuma logo…
AgN MONITORAMENTO, MAS, EU NÃO…População segue apreensiva enquanto o pix servia (serve) para q todos possam usar e não pagar nada por isto nas suas transações bancárias; mas, Governo ao mudar isto, Ñ se entende o exemplo de Lula, q seus gastos estão em 100 anos de segredo.
AgN PIX E FEDERAL RECEITA… Não é o Governo q me assusta na tal proposta do pix ser monitorado, q é mais um monitoramento, q mais assombra é isto ter aval e silêncio do Congresso!
AOS JARAQUIS … Prefeitura de Manaus realiza solenidade de Outorga da Medalha do Mérito da Procuradoria Geral do Município, nesta sexta, 20, no auditório Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, na sede da prefeitura.
AgN JARAQUIS E DAMORIDAS - AM e RR… Debate sobre terras indígenas e atuação da Funai gerou reunião unindo as bancadas de Roraima e Amazonas - com Senadores e Deputados Federais, que discutirão a Portaria FUNAI nº 1.256/2024 - interdição da área denominada Terra Indígena Mamoriá Grande, localizada nos municípios de Tapauá e Lábrea, no Amazonas. Acontece nesta terça, 17, na Sala de reunião da Liderança do PSD, no Senado Federal, Anexo 2, Ala Teotônio Vilela.
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Créfito/imagens:
MAIS DIGNIDADE NA MENSTRUAÇÃO DAS INDÍGENAS
Em 30 de julho de 2024
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‘Filhas Amaro’ busca trazer dignidade menstrual para mulheres indígenas…Isto possível através da produção de absorventes de pano…Em meio à exuberante paisagem amazônica, uma iniciativa está transformando a vida das mulheres indígenas da comunidade Assunção do Içana – Alto Rio Negro, Amazonas

O coletivo Amaronai, cujo nome significa “filhas de Amaro” – em homenagem à primeira mulher Baniwa, uma xamã que originou esta etnia -, busca trazer dignidade menstrual através da produção de absorventes de pano.

Origem e Propósito

Fundado em 2019, o coletivo surgiu de um encontro entre mulheres indígenas e não indígenas, durante o qual as participantes Baniwa foram apresentadas aos absorventes de pano. Encantadas com a novidade, as mulheres começaram a desenvolver estratégias para garantir o acesso universal a essa tecnologia sustentável. Amaronai promove soluções menstruais ecológicas que, além de melhorar a higiene menstrual das mulheres indígenas, contribuem para a preservação ambiental e a geração de renda.

Francy Baniwa, líder do coletivo Amaronai, destaca a importância da iniciativa: “Trouxemos nosso conhecimento ancestral aliado à tecnologia do tecido. A mulher se sente segura, além de proteger o próprio corpo. O impacto é enorme, teremos menos lixo, menos exposição espiritual e mais proteção do corpo feminino.”

Apoio e Sustentabilidade

O projeto conta com um programa de doações, através do qual qualquer pessoa pode contribuir financeiramente para a produção e distribuição dos absorventes. As doações podem ser realizadas diretamente no site oficial do coletivo Amaronai (https://amaronai.org/). Este modelo de financiamento colaborativo assegura que mulheres que não têm condições de pagar pelos absorventes possam recebê-los gratuitamente.

Capacitação e Produção

A produção dos absorventes de pano é fruto de uma capacitação realizada em parceria com a Korui, empresa especializada em soluções menstruais sustentáveis. Costureiras do Alto Rio Negro foram treinadas para confeccionar os absorventes, promovendo a autonomia e geração de renda para as mulheres da região.

Mitos e Cultura

A importância da menstruação na cultura Baniwa é ressaltada através de seus mitos e tradições. Segundo a cosmologia Baniwa, a história conta que Amaro, (a primeira mulher do povo, que era uma mulher xamã), viveu no período em que elas eram donas dos animais sagrados – ou seja, eram as xamãs de suas comunidades. Naquela época, as mulheres tinham vagina, mas não menstruavam.

A forma que o demiurgo Nãpirikoli encontrou de roubar o conhecimento que pertencia a elas, foi as fazendo sangrar, jogando uma fruta de Caruru nessas mulheres. Assim, o segredo delas passou a estar contido na menstruação.

Francy Baniwa, uma das líderes do projeto, explica: “Caruru nasce na natureza por si só, ela não é cultivada, mas é nativa. Comemos as folhas, mas as frutas são venenosas. Quando a fruta é amassada, ela sangra. O líquido dela é sangue puro. O mito diz que a única forma de paralisar Amaro e outras mulheres foi trazendo a menstruação pelo Caruru. Por isso, é tão importante para as indígenas terem controle sobre o destino do seu sangue menstrual”.

O coletivo Amaronai, com seu compromisso com a dignidade menstrual, sustentabilidade e valorização da cultura indígena, continua a inspirar mudanças significativas na vida das mulheres do Alto Rio Negro.

Para mais informações e para apoiar a iniciativa, visite o site oficial: https://amaronai.org/.

 

Nas redes sociais –

https://www.instagram.com/_amaronai/

https://korui.com.br/

 

 

Por Flávia Tenório l Lenice Rubio l Karollayne Dias

LEAD Comunicação – Rio de Janeiro | Brasil

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