Com entrada gratuita, o evento acontece no Cineteatro Guarany, a partir das 17h30
Neste sábado (16), a Mostra Manaus Filme Fantástico encerra sua programação com a exibição do filme “Nós Somos o Amanhã”, do diretor paulistano Lufe Steffen. Tendo como diferencial a inclusão de categorias como animações, temáticas LGBTQI+, além de documentários internacionais, a mostra já exibiu mais de 90 produções audiovisuais, entre curtas e longas metragens.
Segundo o coordenador do evento, Sérgio Cardoso, este ano a programação teve um bom público, mesmo com outros eventos promovidos neste período.
“Ao longo da mostra já tivemos uma média de mais de 300 pessoas presentes. Na verdade, o público é muito instável, mas a expectativa é que tenhamos uma grande plateia no encerramento”, afirma.
Com muito colorido e bom humor, o longa-metragem “Nós somos o amanhã” fecha com chave de ouro a programação do Manaus Filme Fantástico. Em um remonte ao passado, a trama resgata o espírito juvenil dos anos 1980, trazendo músicas e elementos que marcaram a época, incluindo regravações inéditas de hits de Xuxa, Trem da Alegria e Balão Mágico.
A produção musical conta com a direção e protagonismo de Lufe Steffen e conta com grande elenco, composto por nomes que vieram do teatro musical nacional, como Claudia Ohana, interpretando uma professora que defende seus alunos LGBTs, e Silvero Pereira, que faz uma fada drag queen.
“Então, é legal trabalhar a questão do musical num filme com essa temática. Acho que deu pra passar muitas mensagens importantes e coisas que eu queria contar aproveitando a linguagem. Acho que o gênero musical ajudou o filme a conseguir falar dos temas que eu queria falar de uma maneira leve, lúdica e fantástica”, ressalta o diretor Luke Steffen.
Após a estreia nacional no Festival de Brasília, em julho, além de outros festivais pelo Brasil, o filme encerra a temporada na Mostra Manaus Filme Fantástico. Pela primeira vez na cidade, Lufe celebra a oportunidade de apresentar a sessão, no sábado, e destaca importância de homenagear o cineasta amazonense Djalma Limongi Batista, que faleceu em fevereiro deste ano.
“Existe uma dedicatória para o Djalma no começo do filme porque o meu filme tem a ver com a obra dele. Eu fui muito inspirado pelo trabalho dele, então acho bem legal, bem simbólico apresentar a sessão aqui homenageando o Djalma, que foi um cineasta local”, conclui o diretor.
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Secretaria de Cultura e Economia Criativa