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Partido de extrema esquerda defende Nikolas

Por Redação AgN

12/03/2023 - 13:40

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Uma defesa que mostra que os próprios esquerdistas, os partidos na Câmara não se entendem...E de forma sensata, o PCO defende discurso de Nikolas e diz que tentativa de cassação do deputado é ‘política medieval’

Partido de extrema-esquerda pontuou que a função de um parlamentar é se expressar, posicionou-se de maneira contrária ao fim do mandato do político e afirmou que censura não deve ser apoiados pela classe

  • Por Jovem Pan

Partido da Causa Operária (PCO) utilizou as suas redes sociais para se manifestar sobre o discurso realizado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em que o parlamentar vest uma peruca loira, se denomina “deputada Nicole” e diz se sentir mulher no Dia Internacional da Mulheres.

Segundo a sigla de extrema-esquerda, a tentativa de cassar Nikolas baseando-se em seu discurso na tribunal é “uma política medieval”. “Qualquer cidadão tem o direito a liberdade de expressão. Além disso um parlamentar é eleito pelo povo justamente para falar. A esquerda não deve apoiar a censura”, pontuou a legenda.

Em uma série de publicações, a legenda argumenta que a cassação do mandato de Nikolas abriria um precedente para que qualquer parlamentar tivesse seu mandato interrompido. No entendimento do partido operário, a tese do “crime de opinião” é uma tese ditatorial já que a liberdade de expressão só existe se for irrestrito.

Por fim, a legenda comparou Nikolas Ferreira a Juilan Assange – ativista e fundador do site WikiLeaks, cujo objetivo é divulgar informações confidenciais do poder público.

“A esquerda que defende a cassação de Nikolas Ferreira também defende a prisão de Julian Assange? Se a liberdade de expressão não é irrestrita ela não é um direito, é um privilégio”, publicou. Rui Costa, o presidente do Partido da Causa Operária, também foi às redes e afirmou que a opinião da legenda é uma “verdade que os suicidas da esquerda não querem ouvir”.

“Liberdade de expressão é o direito de pessoas falarem coisas das quais não gostamos e, inversamente, de falarmos aquilo que os outros não gostam. O resto é a volta da Inquisição”, pontuou.