GOOGLE PONTUA COM 4,3 ESTRELAS A MÉDIA DE BARES
Abrasel, em parceria com a Harmo, apresenta o maior estudo de reviews do país, que analisou 3.006 bares, restaurantes e cafeterias em todo o Brasil
O Google já é o principal canal de pesquisa para os consumidores na escolha de bares e restaurantes do Brasil, como indica um estudo divulgado recentemente pela Abrasel e Reclame Aqui, que apontou que 63% dos consumidores se baseiam nas avaliações de outros clientes em plataformas digitais para escolher um estabelecimento.
Para que um restaurante seja escolhido pelo consumidor, ele precisa ter nota e quantidade de avaliações suficientes, que façam com que a pessoa sinta a confiança necessária para optar por ele.
Com o objetivo de analisar a reputação de bares e restaurantes brasileiros no Google e como os reviews podem ser utilizados para atrair mais clientes para os estabelecimentos, a Abrasel lança uma nova pesquisa inédita em parceria com a Harmo,empresa de tecnologia líder em gestão de Google Perfil de Empresas no Brasil.
O estudo da Harmo e Abrasel é o maior já feito analisando reviews on-line no Brasil para o setor. A pesquisa coletou e examinou mais de 279 mil reviews de 3.006 bares e restaurantes presentes no Google Perfil de Empresas.

"Não basta apenas ter uma boa nota. É essencial que o perfil no Google esteja bem estruturado, com fotos, cardápios, horários e, principalmente, respostas ativas às avaliações. Isso faz toda a diferença na decisão do cliente."

“O primeiro filtro do consumidor quando está pesquisando por um restaurante é a sua reputação, que é formada por três fatores principais: nota, quantidade de reviews e taxa de resposta dos reviews", afirma o CEO da Harmo. "Quando o consumidor visualiza a lista de locais que o Google trouxe como resultados, apenas os restaurantes que tiverem nota alta, grande quantidade de reviews e que respondem às avaliações, passam para a próxima etapa, que é onde o consumidor aprofunda a sua análise olhando fotos, cardápio, analisando preços, horário de funcionamento e lendo os reviews e as respostas"."Ou seja, o restaurante que tem nota abaixo de 4,4 estrelas, baixa quantidade de reviews e que não responde os reviews dos clientes, não passa para a próxima etapa e a jornada desse restaurante acaba aí”, salienta.
Volume e taxa de respostas
O segundo fator de impacto na escolha do consumidor é a quantidade de reviews e, nesse quesito, diferente do primeiro, onde 41% dos locais pontuaram acima de 4,5 estrelas, a quantidade ficou muito aquém da ideal, sendo a média de apenas 90 reviews por local, durante janeiro de 2023 a setembro de 2024. Isso significa que cada restaurante recebeu, em média, apenas 1 review a cada 8 dias, ou seja, menos de 4 reviews por mês. Esse é um número muito baixo para um tipo de negócio que está intimamente ligado à "experiência gastronômica" e que, portanto, dependem muito de recomendações para, justamente, atraírem mais clientes.“Se um restaurante abre 6 dias por semana, ele deveria receber pelo menos 24 reviews por mês. O único setor da economia que depende de reviews de clientes tanto quanto restaurantes é a hotelaria. Portanto, o estudo mostra que os restaurantes brasileiros precisam conquistar mais recomendações dos seus clientes, no Google, se quiserem faturar mais”, completa Santiago.

“Responder aos clientes é uma ação simples, mas de grande impacto, pois mostra que o estabelecimento valoriza a opinião dos consumidores e está disposto a engajar com eles, gerando um efeito positivo na percepção de outros potenciais clientes que buscam informações sobre a empresa no Google”, afirma.Dessa forma, para usar de maneira assertiva os reviews, levando mais pessoas para os restaurantes, a recomendação, considerando os resultados do estudo, é que os restaurantes invistam mais esforços no aumento do volume de reviews positivos e respondam de forma personalizada aos clientes no Google.
“Os locais que se dedicarem a essas práticas vão atrair, converter e fidelizar mais clientes, além de economizar em marketing, pois quem tem clientes recomendando o tempo todo, vende mais e gasta menos com propaganda", destaca Santiago.