BRASIL DANDO ASILO PARA EX-PRESIDENTE DO PERU, QUE FOI CONDENADA POR LAVAGEM DE DINHEIRO

Sim, a vergonha é alheia, ou em si, é a cara deste País que vivemos, onde temos um Presidente da República, que 'puxou cadeia', ou seja, foi preso, porque foi condenado em três tribunais, que deram a Lula da Silva a devida condenação. Porém, mais tarde, tudo isto foi modificado, os processos 'reveretidos', unicamente por atos que só o STF - Supremo Tribunal Federal, encontrou meios, que apontaram a mudança do local do processo de origem, e, daí, resultou-se na suspensão para depois os processos contra o petista fossem suspensos. Ele jmais foi dado como inocente ou liberto!

Daí, diante de tantos escabrosos casos jurídicos que vivemos, mais um...

Além de Lula estar livre, leve e solto, ele ajudou a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia Alarcón a ficar livre, agora aqui no Brasol, quando até um avião da FAB foi lá buscar a política, fugida para não ser presa. 

Daí, hoje, a Comissão de Relações Exteriores (CRE) marca data para ouvir, na semana que vem, dia20, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em audiência pública no Senado.

Sim, a reunião foi marcada para tratar da concessão de asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia Alarcón, e da eventual atuação do Brasil na operação de retirada de opositores venezuelanos abrigados na embaixada da Argentina em Caracas.

A oitiva foi solicitada pelo senador Sergio Moro (União-PR), por meio dos requerimentos REQ 7/2025 - CRE e REQ 11/2025 - CRE. Na justificativa, Moro destaca que Nadine Heredia foi condenada por envolvimento em dois casos de recebimento de recursos ilícitos, ligados às campanhas presidenciais de seu marido, o ex-presidente peruano Ollanta Humala, em 2006 e 2011.

Os recursos, segundo a sentença judicial, teriam origem na construtora brasileira Odebrecht (atual Novonor) e no governo do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez.

Como foi a fugida...Digamos, a 'saída'...

Horas antes da divulgação da sentença, em 16 de abril, Nadine ingressou na embaixada do Brasil em Lima e solicitou asilo diplomático com base na Convenção de Caracas de 1954.

O pedido foi aceito, e o governo brasileiro autorizou o transporte da ex-primeira-dama e de seu filho ao Brasil em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), em operação estimada em cerca de R$ 320 mil.

Segundo o senador, a decisão motivou críticas da imprensa peruana e levantou questionamentos sobre os fundamentos jurídicos e diplomáticos da concessão, além do uso de recursos públicos.

Argentina

A audiência também abordará o episódio envolvendo quatro opositores venezuelanos ligados à líder María Corina Machado, que estavam asilados na embaixada da Argentina em Caracas.

O grupo foi resgatado pelo governo dos Estados Unidos sem aviso prévio ao Brasil, embora os asilados estivessem sob custódia brasileira durante parte do processo. Moro pretende esclarecer a atuação do Itamaraty no episódio e seus impactos nas relações diplomáticas.

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Com Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Patrícia Oliveira