Cresce a economia (e, com ela, a dívida dos brasileiros)
A economia do nosso país cresceu 1,3% no primeiro trimestre, segundo o Banco Central, e 3,7% na comparação com o mesmo período de 2024. |
Apesar disso, esse avanço parece não estar refletindo no bolso da maioria dos brasileiros. |
Hoje, quase metade da população adulta está inadimplente, e o valor médio das dívidas passa de R$ 1,5 mil |
São 75,7 milhões de endividados, alta de 3,8% em um ano, e R$ 438 bilhões em débitos acumulados — 13% a mais que em 2024. |
![]() (Imagem: Valor Econômico) |
Os motivos? Uma combinação indigesta: juros elevados, inflação persistente e crescimento desigual. |
O IPCA acumula alta de 5,53% em 12 meses, e a Selic, atualmente em 14,75%, é a maior em quase 20 anos. A combinação aperta o orçamento das famílias, aumenta o custo do crédito e faz disparar a inadimplência. |
Hoje, 27,2% da renda média dos brasileiros está comprometida com dívidas. Com a renda corroída e o crédito mais caro, muitas famílias recorrem a dívidas com juros altíssimos, como cartão rotativo e cheque especial. |
Os dados mostram que a maior parte dos débitos está em bancos, cartões e contas básicas (28,5%). |
Enquanto isso, 70% da população não consegue comprar uma cesta básica com alimentos saudáveis. O custo mensal por pessoa é de R$ 432, o que representa mais de 21% da renda média brasileira. |
Looking forward: A perspectiva é que a tendência permaneça, pelo menos até o fim de 2025. A fala do presidente do BC, Gabriel Galípolo, prevendo juros altos até o final do ano, anima investidores externos, mas preocupa quem vive por aqui. |
O que mais foi destaque no Brasil? |
Agora, só presencial. MEC proíbe cursos EAD para Medicina, Direito e outras 3 graduações Deve baratear o preço por aqui. Brasil pode perder US$ 1 bilhão em exportações com o surto de gripe aviária Projeto experimental. Governo de SP anuncia que vai utilizar AI para corrigir lições de casa de alunos |