ENQUANTO GASTOS DO PALÁCIO NÃO DIMINUEM, LULA DETERMINA CORTES
Entre as alterações propostas está um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família
Sim, a desculpa da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet sobre um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família, é a de que isto é para eliminar fraudes no programa.
Oras, Lula e seu conforto palaciano vai a quase 500 milhões de reais para bebidas e pães, brioches, licores, salgadinhos, e enquanto isto Tabet enviou ofício ao Congresso Nacional solicitando mudanças no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), justamente para ver os cortes, e o Bolsa, Família, o tão 'menina dos olhos' do presidente, que se impõe como o salvador e o pai dos pobres, projeto sofrerá perdas.
O pedido da ministra será analisado pelo Congresso, que poderá aceitar ou modificar os ajustes sugeridos pelo governo.
Na defesa do que quer Lula, o senador Angelo Coronel (PSD-BA - que é aliado do PT), relator do Orçamento, o corte é necessário para evitar que pessoas que não se enquadram nos critérios do programa continuem recebendo os repasses.
“Vai ter um corte de R$ 8 bilhões para iniciar o saneamento. Para expurgar aqueles que estão recebendo o Bolsa Família irregularmente”, afirmou Coronel.
O documento foi encaminhado ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), e ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI).
Em contrapartida ao corte no Bolsa Família, o governo propôs um aumento de R$ 3 bilhões no orçamento do Auxílio Gás, que atualmente recebe R$ 600 milhões.
Outro projeto de Lula, aos estudantes, com cortes. De 12 só tem 1.
O Orçamento ainda não inclui os recursos do Pé-de-Meia, programa de incentivo financeiro para estudantes do ensino médio.
O custo total do benefício pode chegar a R$ 12 bilhões, mas, apenas R$ 1 bilhão está previsto no projeto atual. Segundo o relator, o governo terá quatro meses para fazer as reposições ao longo do ano, conforme determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Detalhe, Governo em foça no Congresso, sequer conseguiu votar o orçamento de 2025, até agora, o que por lei deveria ter sido feito isto no final de dezembro passado.
Ainda em defesa do seu presidente, Tebet defendeu que as alterações no PLOA refletem ajustes necessários para otimizar os recursos públicos. “As modificações contemplam remanejamentos solicitados pelos órgãos interessados, em razão de repriorizações ou necessidades supervenientes”, justificou a ministra.