ALCOLUMBRE NUNCA DEIXOU DE SER O MAIS FORTE ALIADO DE LULA
Proximidade entre Davi Alcolumbre e o Governo Federal dificulta CPMI do INSS
O Presidente do Senado indiciou Frederico de Siqueira para o Ministério das Comunicações e tem participado das comitivas internacionais de Lula; oposição começou a intensificar pressão, porém, é bom que se diga o senador do Amapá já é conhecido de todos os membros da Direita, e quem o escolheu para apoiar seu nome foi o próprio Bolsonaro, que indicou que todos do PL, e demais da Oposição, apoiassem ele para Presidente do Senado
Alcolumbre embarcará nesta semana com Lula para viagens à Rússia e China
Sim, sempre ele, e ele sendo o que ele é, ou seja, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) está no centro de um debate acalorado sobre a possível criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar alegações de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). E isto é porque está cada vez mais claro sua decisão em não instalar a CPMI.
Pois é, de novo está nas mãos de Alcolumbre, que, de acordo com fontes próximas, ele está hesitante em prosseguir com o processo da CPMI, e isto é devido ao seu apoio sempre ao Governo Lula.
Alcolumbre como sempre busca evitar confrontos que possam prejudicar sua relação com o governo federal, especialmente após recentes vitórias políticas.
Dentro do Governo
Exemplos dessa proximidade incluem a nomeação de Frederico Siqueira para o Ministério das Comunicações — após recusa de Pedro Lucas, também indicado por Alcolumbre — e a participação em comitivas internacionais ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente do Senado embarcará nesta semana para viagens à Rússia e China, entre 6 e 14 de março. A ausência dele impossibilita a criação da CPMI, pois ela depende da leitura do presidente da Casa.
Por outro lado, a oposição está intensificando a pressão para que a CPMI seja instalada, argumentando que é crucial investigar os descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS, que teriam começado em 2019. O senador Espiridião Amim (PP-SC), um dos principais defensores da investigação, afirma que é “um dever” proteger a seguridade social dos brasileiros. A oposição afirma que já conseguiu reunir as assinaturas necessárias para formalizar o pedido de criação da comissão, contando com o apoio de 29 senadores e 182 deputados.
Para o governo, a situação é delicada, pois precisa encontrar um equilíbrio entre resolver o escândalo e evitar um desgaste político significativo. Há uma preocupação crescente de que a comissão possa se transformar em um palco de ataques ao governo. Apesar da boa vontade de Alcolumbre com o Palácio do Planalto para adiar a instalação da CPMI, a pressão interna e as investigações já em andamento, que incluem empréstimos consignados, tornam difícil evitar a criação.
*Com informações de André Anelli/Jovem Pan