Quatro consórcios se apresentam para disputar gestão da Rodoviária. Concessão por 20 anos prevê investimento de R$ 119,7 milhões para modernizar o terminal
São quatro consórcios na concorrência nacional, que vai definir a concessionária da Rodoviária do Plano Piloto. Os envelopes foram entregues pelas concorrentes, nesta quarta-feira (22), na Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), que deverá indicar, nos próximos dias, a vencedora da licitação.
A empresa vencedora do certame será aquela que apresentar a maior oferta de valor de outorga anual. Além de cumprir as exigências do edital, a concorrente deve apresentar proposta econômica não inferior a 4,30% sobre a receita bruta.
A participação de quatro concorrentes na licitação reflete a atratividade do empreendimento e o grau de competitividade do projeto.
“Tivemos uma participação robusta na concorrência, com várias empresas interessadas, o que demonstra a importância da Rodoviária do Plano Piloto e a efetividade do projeto desenvolvido pelo GDF”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com as regras, as propostas serão analisadas pela comissão de licitação e o resultado será proclamado no prazo de aproximadamente 15 dias.
“Tivemos uma participação robusta na concorrência, com várias empresas interessadas, o que demonstra a importância da Rodoviária do Plano Piloto e a efetividade do projeto desenvolvido pelo GDF”, Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade do DF
Após a divulgação do resultado da licitação, a empresa que vencer a concorrência será convocada para, no prazo de até 30 dias, cumprir as formalidades necessárias à assinatura do contrato.
A empresa que assumir a gestão e exploração do terminal deverá fazer a recuperação do complexo e modernizar a rodoviária, ficando responsável pela operação, manutenção e conservação.
A área a ser concedida inclui os estacionamentos da plataforma superior da rodoviária e dos Setores de Diversões Sul e Norte (SDS e SDN).
A concessionária poderá explorar diretamente ou terceirizar a gestão dos estacionamentos. As três áreas somam 2.902 vagas, sendo 1.179 vagas no SDN, 1.015 vagas no SDS e 708 vagas na plataforma superior.
A concessionária terá de executar os investimentos no prazo de seis anos.
De acordo com o cronograma do projeto, a previsão é que a recuperação da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, deverão ser investidos mais R$ 57,7 milhões na reforma do terminal. E a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional deverão custar R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.
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Por Agência Brasília*