A Polícia Federal inicia, nos próximos dias, a perícia no celular do homem que se matou ao explodir bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite da última quarta-feira (13).
O objetivo é apurar uma possível ligação do autor do ataque com grupos extremistas e entender se ele teve ajuda para planejar o atentado. A polícia também quer entender como o homem teve acesso aos explosivos encontrados no carro usado no ataque carro, na casa alugada pelo autor e em um trailer na Praça dos Três Poderes. Como os produtos são de venda restrita, os policiais vão rastrear a compra desses materiais. O celular do criminoso já está no Instituto de Criminalística da Polícia Federal. Uma análise preliminar detectou que muitos dados foram apagados do celular do homem que atacou o STF. A tese inicial das autoridades policiais é que o homem agiu sozinho e que crime foi premeditado. A ex-mulher do criminoso disse à Polícia Federal, que ele tinha a ideia de “eliminar os ministros do STF”. |
Novas imagens mostram o homem que detonou explosivos em Brasília circulando por um anexo da Câmara ontem de manhã. As imagens da câmera de segurança mostram Francisco Wanderley Luiz entrando no prédio. Ele veste camisa escura, calça jeans, chinelos e um chapéu panamá. Ele deixa um objeto na esteira para passar no raio-x e passa pelo detector de metais.
Vários agentes da polícia legislativa federal acompanham a movimentação. Na sequência, ele passa pela fila e se apresenta na recepção para entrar no prédio. Outras imagens mostram os bombeiros trabalhando para apagar o fogo, depois da explosão do carro, no estacionamento da Câmara.
As explosões ocorreram por volta das 19h30. Primeiro, foram detonados explosivos em um carro estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao STF. Em seguida, houve e explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, em frente à sede do Supremo.
Francisco Wanderley Luiz, o homem que detonou explosivos na Praça dos Três Poderes nesta quarta-feira (13), visitou o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, meses antes e tirou uma foto no plenário da Corte.
Em agosto, o homem utilizou o perfil pessoal no Facebook para compartilhar o registro. Na imagem, ele aparece sorrindo, de óculos, camiseta estampada e um chapéu claro no plenário do STF.
“Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro) ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo. Provérbios 16:18 (a soberba precede a queda)”, escreveu ele.
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