Uma quinta, 9, em que os vereadores foram pegos de surpresa pelo bloqueio da contas da CMM, e de imediato numa ação firme da Presidência da Casa contra este ato, que tudo indica que foi politicagem da Prefeitura de Manaus, porque não teve a liberação de um crédito de 600 milhões de reais, tal pedido foi reprovado.
Mas, ainda que com o espírito abalado, com tal atitude de David Almeida, mas, que recebeu o recado duro da CMM, afirmando ali que não aceitará ser intimidada, ‘não ficará de joelhos’ porque assim quer o prefeito, a agenda de trabalho continuou, e um grupo de vereadores esteve fazendo uma visita técnica ao novo aterro sanitário, em fase de construção pela empresa Marquise Ambiental, no km 13 da BR-174.
A instalação do local na área do Tarumã, zona Oeste, tem sido alvo de críticas da população e dos parlamentares pelos possíveis riscos causados ao meio ambiente, mais especificamente nos rios e igarapés da região.
A ida ao aterro foi agendada pela Comissão de Meio Ambiente, Recursos Naturais, Sustentabilidade e Vigilância Permanente da Amazônia da CMM, presidida pelo vereador Kennedy Marques, e que tem como vice o vereador Alonso Oliveira, esteve no local ainda os vereadores Wallace Oliveira, Lissandro Breval e Dione Carvalho.
No local, representantes da Marquise receberam os parlamentares e explicaram diversos pontos como questões relativas a licenças ambientais, programas sociais executados pela empresa.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da CMM, vereador Kennedy Marques, solicitou apoio da Marquise para incentivar atitudes e programas de reciclagem em Manaus.
“Em paralelo a esse projeto grandioso que está sendo construído, sugiro que a empresa trabalhe a questão de reciclagem de produtos, para evitar que esse empreendimento chegue ao final da sua capacidade sem uma alternativa de reciclagem que é fundamental para a preservação do meio ambiente”, disse.
O diretor da Marquise, Thiago Levy, afirmou que a área para a instalação do novo aterro fica a uma distância segura de uma Unidade de Conservação. O local, segundo ele, estava degradado e funcionava como um areal clandestino. Ele reforçou a importância do diálogo junto ao legislativo e aos órgãos fiscalizadores.
“Estamos aqui a uma distância de mais de 4 quilômetros da Unidade de Conservação e Proteção mais próxima, então essa se tornou uma área que nós teríamos o potencial de reconfigurar, proteger a biodiversidade natural e montar um empreendimento que fosse uma solução para o povo de Manaus”, definiu Levy.
Kennedy Marques acrescentou que o acompanhamento das instalações deve continuar por parte dos vereadores, e o trabalho não está concluído.
“Questionamentos virão, com certeza, mas é importante que nós possamos ter conhecimento e acompanhar gradativamente a evolução. Isso é natural, porque as leis vão evoluindo, se modificando, e a empresa vai ter que se adequar conforme as regras ambientais impostas no futuro também”, finalizou.
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Semcom CMM