55 anos e Senado ouve ZFM
Terça, 07 Março 2023 12:48
55 anos e Senado ouve ZFM
…56 ANOS DA ZFM E SENADO FAZ SESSÃO DE HOMENAGEM…A ZONA FRANCA QUE VIVE NA MIRA DOS INCAUTOS ECONÔMICOS QUE QUEREM ACABAR COM OS EMPREGOS DO AMAZONAS…
Um aniversário em que mais um ano a Zona Franca de Manaus (ZFM) tem que provar que é viável, cumpre papel único na defesa da floresta, e é, sim, um modelo econômico ímpar, que atua fortemente pelo bem da economia nacional, especialmente regional servido aos estados amazônicos.
E foi diante de números reais, e de projetos viáveis que o senador Plínio Valério diz que quem quer acabar com a ZFM está condenando o povo que mora na Amazônia á miséria.
Plínio reclamou da Tribuna, que nenhum governo que reclama dos subsídios ao programa que garante 98.19% de cobertura natural das florestas apresentou até hoje um plano alternativo para gerar os quase 100 mil empregos do Polo Industrial de Manaus (PIN).
Quanto vale preservar uma floresta como a nossa? Indaga o senador!
”Quem me ouve nesse momento e os que nos criticam, saibam que vocês são nossos devedores. Nós somos os credores de vocês, porque sem nós essa floresta não estava preservada. Vocês é que tem que nos pedir, não mandar, porque não estamos aqui para obedecer , não estamos aqui para pedir esmolas. Sempre pedimos Justiça, Justiça para que possamos ter o que os outros tem direito: comida, emprego, renda, dignidade acima de tudo. Dignidade que nós queremos e vamos lutar por ela”, discursou Plínio.
Cabôco
Para o senador amazonense, e que vem do Interior, destaca que que primeiro, quando se falar em romper a ZFM, é necessário que o atual Governo crie um plano de desenvolvimento que substitua a ZFM, e que não se tenha perdas caso isto ocorra, agora.
Plínio lembrou que está comprovado que a ZFM garante a preservação das florestas, e que apenas 1.81% da cobertura natural no Amazonas vem sendo usada de diversas formas, ao contrário do vizinho Pará, que tem indústrias e agropecuária e uma taxa de desmatamento imensamente maior que o Amazonas. E não há, ainda, resposta sobre até quando o Amazonas será refém da ZFM.
_ Não queremos a obrigação de defender a cada momento a Zona franca, até porque reconhecemos que sua estrutura jurídica e econômica precisa mesmo ser modernizada, com novas matrizes de projetos sustentáveis. Entretanto, existem condições para isso _ defendeu Plínio, explicando que o ponto fundamental é a preservação da floresta, que se confunde com a preservação da Amazônia e de sua gente.
Sem um programa que substitua, alertou, milhares de trabalhadores serão forçados a buscar o sustento no garimpo ilegal, no desmatamento e na exploração da área coberta pela floresta.
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Da assessoria
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