RECURSOS DO PETRÓLEO PARA MAIS PESQUISAS, E PLÍNIO TEM APOIO DO GOVERNO
COM SINALIZAÇÃO POSITIVA DO GOVERNO, PLÍNIO AVALIA QUE ESTÁ PRÓXIMO O ACORDO PARA QUE SEJA APROVADO SEU PROJETO QUE CORRIGE DISTORÇÕES NA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO DESTINADO A PESQUISA PARA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS, PARA BENEFICIAR TAMBÉM UNIVERSIDADES E CENTROS DE PESQUISA EM ESTADOS DA REGIÃO NORTE COMO O AMAZONAS.
DADOS ENVIADOS PELA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ANP) MOSTRAM QUE 61.37% DOS RECURSOS DO FUNDO DE PESQUISA SÃO APLICADOS EM PESQUISA NO SUDESTE EM BACIAS MARITIMAS, E APENAS 0,42% NAS BACIAS DE TERRA FIRME DA REGIÃO NORTE. “VAMOS CONTINUAR NOSSA CRUZADA POR JUSTIÇA FEDERATIVA” DISSE PLÍNIO
BRASÍLIA. Diante da resistência de parlamentares do Rio de Janeiro, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) anunciou hoje em discurso no Plenário que , após sinalização positiva de apoio do Governo, está prestes a se chegar a um acordo para destravar a votação do seu projeto que destina pelo menos 10% dos recursos do fundo financiado petroleiras que operam no País, para universidades e centros de pesquisa também das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste prospectarem petróleo e gás também nas bacias sedimentares em terra firme. Como classificou o senador Esperidião Amin (PP-SC) em apoio a proposta, Plínio disse que continuará sua cruzada na busca da justiça federativa.
De posse de dados enviados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) Plinio mostrou a necessidade de aprovação do projeto para corrigir a enorme distorção na distribuição dos recursos desse fundo para levar recursos principalmente para a região Norte e estados como o Amazonas.
Entre 2017 e 2024, foram contratados R$15,67 em projetos junto às instituições de pesquisa e ensino. Desse total, a Região Centro-Oeste recebeu 7,6% -; o Sudeste, do Rio de Janeiro, 61,37% - mais da metade desses R$15 bilhões -; o Nordeste, 18,04%; e o Norte apenas 0,42%.
_ Vai haver um consenso, posto que o Governo já acenou com um acordo . A gente está falando de recursos para universidades e instituições de pesquisa . A gente está prestes a chegar a um acordo. corrigir distorções e corrigir injustiças. A gente quer que seja distribuído de forma mais justa esse recurso que vai para um fundo que é usado em pesquisa, desenvolvimento e inovação, pois ele não está chegando ao Norte de jeito nenhum e quase não chega ao Nordeste e ao Centro-Oeste _ defendeu Plínio.
Plínio rebateu o argumento de parlamentares do Rio de Janeiro, de que é melhor investir onde já está se explorando, como as bacias marítimas do Sudeste onde se concentra a produção do pré sal.
_ Claro, claro! E por que tem e estão explorando? Por que o pré-sal foi descoberto? Porque teve pesquisa; porque teve estudo. E nunca vai ter no Amazonas, nunca vai ter no Acre, nunca vai ter em Rondônia, no Amapá e no Pará, porque não tem pesquisa. E não tem pesquisa porque não tem dinheiro para essa pesquisa. O que a gente quer é que parte desse bolo chegue a quem não tem nada ou quase nada _ rebateu Plínio.