CMPI do INSS deve contar com o PSD, tendo Átila Lins convocado
O Decano do Congresso falou com seu líder do Partido, e Átila destaca que não assina CPI´s desde o anos 90
Não assina CPI´s desde os anos 90, e é um ato por princípio, destaca o decano, mas, ele solicitou ao líder do seu partido para integrar a CPMI do INSS, caso seja instalada, e apoia a investigação de fraudes.
O deputado federal Átila Lins (PSD-AM) veio a público para se posicionar sobre a possível instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito: uma CPI na Câmara dos Deputados e outra mista (CPMI) composta por deputados e senadores.
Ambas as comissões parlamentares são para investigar fraudes no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) que estariam ocorrendo no órgão desde 2019.Assim, a manifestação de Átila Lins é porque ele não assinou nenhum dos requerimentos de instalação das CPI.
“Nos últimos dias, tenho sido questionado por colegas parlamentares, amigos e eleitores pelo fato de eu não ter assinado a CPI da Câmara nem CPMI do INSS. A todos eles digo que essa decisão política não é de agora, pois, não assino CPI desde os anos de 1990. É uma questão de princípio. No entanto, sou totalmente favorável a todo tipo de investigação e que, ao final as apurações, os culpados sejam punidos”, declarou Átila.
Participação na CPI
Ainda, segundo o decano da bancada do Amazonas e da Câmara dos Deputados, a atitude de não assinar o requerimento para criar a CPMI do INSS não o exime de participar da comissão.
“Eu mesmo pedi ao líder do meu partido (Antônio Brito, PSD-BA) para incluir meu nome na lista de indicações para compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, caso ela venha mesmo a ser instalada no Congresso Nacional”, ressaltou Lins.
Por outro lado, o deputado amazonense lembrou que muitas vezes as CPI - Comissões Parlamentares de Inquérito fazem o mesmo trabalho de investigação das autoridades públicas, como é o caso, agora, da Polícia Federal e da Controladora-Geral da União (CGU), que já estão no processo investigativo das fraudes do INSS.
Investigação
Nesta quinta-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio dos bens de 12 associações e de seus dirigentes suspeitos de fraudar o INSS.
Eles respondem a Processo Administrativo de Responsabilização pelo INSS, além de seis pessoas jurídicas que teriam funcionado como intermediárias de pagamentos de vantagens indevidas.